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segunda-feira, 19 de setembro de 2016

UMA PROVOCAÇÃO QUE ME RENDEU MUITO!


Dia desses... o Manoel Severo provocou-me, dentro do campo das idéias, sobre os chamados "Soldados da Borracha", a primeira pergunta que me veio em mente foi: Que relação tem/teve, este grupo de pessoas com o cangaço, além da participação do ex-cangaceiro Candeeiro, neste projeto? 

O cangaceiro Candeeiro

Assim, como resposta à provocação do amigo, fui estudar o tema, e descobri que ele vai além do cangaço, fala de um povo inteligente, trabalhador, hospitaleiro e que mais uma vez, na história, foi explorado em sua força de trabalho, aprendi um pouco mais dos nordestinos, de modo geral, em particular, dos cearenses.

Manoel Severo

Nesta provocação do Severo, havia uma aliança a ser pensada, e que foi construída a duras penas, entre os nordestinos e os amazônidas, como eu, parece-me que o amigo, encontrou na história, um elo entre esses dois povos. 

Dentre os Soldados da Borracha, estavam os nordestinos, sendo grande números de cearenses, que entre 1943 e 1945 foram arregimentados, durante o governo de Getúlio Vargas, para cumprir o acordo Brasil - Washington, cujo objetivo era o aumento da produção de borracha, para fazer frente às demandas da segunda guerra e em segundo plano, favorecer a ocupação da Amazônia.

Neste período, foi criado pelo governo brasileiro, o "Serviço Especial de Mobilização de Trabalhadores para a Amazônia" (SEMTA), com sede em Fortaleza, e que fazia o alistamento dos trabalhadores, com promessas mirabolantes no novo "El Dourado" nas matas da Amazônia, principalmente no Acre. 

Provavelmente, nunca se viu tanta mortandade de pessoas, por doenças tropicais, nem mesmo o cangaço e/ou a seca foram tão nefastas, ao povo do nordeste, como na extração da borracha, naquela época.

Para recrudescer esta discussão, irei compartilhar ao longo dessa semana, publicações sobre os "Soldados da Borracha" a começar pela revista o Cruzeiro de 20.07.1946, cuja matéria principal é sobre eles, e também presto minhas homenagens aos nordestinos, na figura de três cearenses, que conheci, nesta minha trajetória do cangaço, cujas características, não são diferentes, dos Soldados da Borracha, refiro-me ao Manoel Severo, Aderbal Nogueira e Juliana Pereira

Perdi a fonte, mas é material do autor acima

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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