Por José G. Diniz
Já
enganei a cigana
Já
levei ate chifre
Já
deixei de entrar em grife
Já
não sou mais bacana
Já
fiz cachaça da cana
Já
fui ate cafetão
Já
me arrastei pelo chão
Já
fui moleque sapeca
Já
levei uma sueca
Com
um ás de trunfo
Em
minha mão
Já
vesti calção de saco
Já
tomei mel de cupira
Já
atirei sem ver a mira
Já
torrei café no caco
Já
entrei pelo vácuo
Já
achei ninho de cancão
Já
fui cassaco ou peão
Já
fui um jogador jeca
Já
levei ate sueca
Com
ás de trunfo
Em
minha mão
Já
tirei onda com cego
Já
tomei leite de cobra
Já
me alimentei da sobra
Já
comi pirão de prego
Já
satisfiz meu ego
Já
pulei no cacimbão
Já
fiz germinar um grão
Já
brinquei de boneca
Já
levei uma sueca
Com
ás de trunfo
Em
minha mão
Já
atravessei o nilo
Já
namorei a Sara
Já
atravessei o Saará
Já
domestiquei crocodilo
Já
dormi dentro de um silo
Já
brinquei com um leão
Já
parei a um tufão
Já
fui a pé ate Meca
Já
levei uma sueca
Com
um ás de trunfo
Em
minha mão.
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