Clerisvaldo B. Chagas, 1 de maio de 2023
Escritor
Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.875
Mais uma
edição da festa do pai de Jesus ocorreu semana passada no Bairro São José. Os
festejos iniciaram na quinta-feira e tem seu encerramento, hoje, com procissão
solene. Os festejos a São José estão submetidos à paróquia de São Cristóvão,
cuja sede está localizada no Bairro Camoxinga. Encontros, missas e foguetórios
marcaram esses dias de animação no humilde Bairro São José que desta feita
apresentou novidade nas imediações da sua igreja. É que na outra esquina da
quadra, havia sido inaugurada uma praça moderna que substituiu a antiga e
abandonada Praça das Artes. A praça fica vizinha ao Posto de Saúde do bairro e
que agora se completam com essas duas obras úteis e coletivas. Uma cuida da
saúde e a outra diverte.
O pequeno parque
de diversões sempre presente quando acontece a comemoração. Ocupa a avenida
principal, a Avenida Castelo Branco, e que ladeia a extensa murada da
repartição Corpo de Bombeiros. É certo que causa um certo transtorno no
trânsito, porém, os veículos procuram driblar pelas ruas estreitas da chamada
CONHAB VELHA e vencem os obstáculos. Estava ali a roda-gigante, o carrossel e
outros aparatos que alegram a criançada e até mesmo adultos que disfarçam o
prazer da brincadeira com os meninos no colo. É aquela festa pequena e típica
do interior e que funciona como um bálsamo das agruras diárias. O ânimo da
população sertaneja se complementa com as previsões do início dos tempos
chuvosos ainda para este mês.
Ouvimos por esses dias o som do que o povo chama de zabumba, aquele pequeno e tradicional conjunto que sempre tocava em novenas, principalmente na zona rural. Pífano, caixa e zabumba também chamados de terno de “zabumba” e “terno de pife”. Como o som foi pelo dia e um pouco distante ficamos sem a certeza de que o conjunto musical estava atuando na festa de São José. Agora mesmo, fazendo essa crônica, levamos um susto medonho quando os foguetes espoucaram de repente nessas 18 horas do domingo, 30. De qualquer maneira, abril vai encerrando por aqui com animação, cânticos, missas e foguetório de louvação às coisas divinas. Em tempos de guerra, então, demonstram verdadeiras bênçãos para quem está distante do furdunço.
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