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quinta-feira, 18 de maio de 2023

UM PEQUENO RELATO SOBRE ZÉ CADETE DE MV E OUTRAS HISTÓRIAS

Autor Professor José Cícero

Que agradável surpresa encontrar esses dias no livro AO CAIR DA TARDE do renomado jornalista Lustosa da Costa uma bela referência ao perseguido e preso político de Missão Velha, o idealista - ZÉ CADETE, que nos anos 60 após ser pego no seu local de trabalho foi recambiado no trem da RVC para um presídio em Fortaleza. Enquanto o dr. José Ribeiro outro adepto das ideias marxistas, após enterrar seus livros no sítio Cupim, foi também aprisionado, sendo levado para o Crato onde ficou detido.

Única imagem do idealista de MV - Zé Cadete. Era vendedor de loterias e tb sapateiro. Consegui esta foto com a filha dele em Fortaleza.

Ao que se sabe, Cadete já era um velho conhecido, inclusive na capital como idealista convicto e pragmático do partidão. De modo que o jornalista Pompílio Filho, do então renomado jornal "o Democrata", ao saber da prisão, segundo Lustosa, ironizou a repressão com a seguinte manchete de capa: " Zé Cadete de MV é preso mais uma vez, por ordem expressa de Truman"... o então presidente dos EUA.

Obra do jornalista Lustosa da Costa ...

Ainda em 2007 produzi uma matéria inédita para o meu Blog e para a "Revista Aurora" sobre este memorável e triste episódio. Quando a repressão militar atuou no Cariri e sobre Cadete e Zé Ribeiro de Missão Velha, bem como Biró Ribeiro, Gonzaga Monteiro, Elias do Trapiá e Vicente Ricarte de Aurora. Ambos os aurorenses, à exceção de seu Gonzaga Alfaiate, tiveram que fugir e se esconder para não serem presos. Uns no povoado de São Francisco(atual Quintaius), outros no sítio Tunga. Sem esquecer ainda: o sr. Joaquim Simões de Brito (seu Quilô pescador).

Um dos fragmentos de referência encontra no livro de Lustosa da Costa sobre o idealista Zé Cadete de mv.

Gonzaga ainda foi interrogado por um Cel. do exército na antiga cadeia pública de Aurora. Teve sorte, ao conseguir convencer o censor da sua minina participação, como apenas entregador do jornal revolucionário por "alguns trocados".

Cadete nunca mais retornara à MV. Depois morou por muitos anos na cidade de Iguatu onde falecera, mas sem antes, no leito de morte, pedir para ser sepultado em MV. O que devidamente fora feito por seus familiares.

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