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segunda-feira, 1 de abril de 2024

HOJE 1º. DE ABRIL DE 2024 - FUGI ÀS PRESSAS DO PARQUE DE DIVERSÃO PARA NÃO SER MACHUCADO.

 Por Jose Mendes Pereira Mendes


Era um sábado de um mês qualquer, do ano que também não me lembro mais, mas isso foi no período em que inocentemente posei diante de uma câmara fotográfica para fazer esta foto, entregando-a aos amigos e amigas do facebook para ser julgada através de elogios ou no meio de críticas.

A noite chegou clareada pela lua que elegantemente desfilava na gigantesca e deslumbrante passarela do universo. Na José de Alencar, no bairro Paraíba, em Mossoró, eu me vestia e me calçava para fugir e chegar até ao Parque de Diversão, no grande Lago do bairro Santo Antonio, que por lá tinha se estabelecido naquelas imediações do hospital de Caridade de Mossoró.

Assim que me aprontei, saí de mansinho para que os olhares dos monitores da Casa de Menores Mário Negócio, seu Manoel Maia e o mano Francisco José Caldas Da Silva Dedé (o nosso amigo 40), que não me vissem. E pela Avenida Alberto Maranhão, entrei. Mais à frente, ocupei a Rua João Marcelino, e em seguida, invadi a Juvenal Lamartine, e por ela, não demorei muito para chegar ao Parque de Diversão.

Quando eu entrei na multidão de jovens que visitava aquela recreação, fui logo atacado por uma porção de garotas que enlouquecida queria me beijar, me abraçar ou me namorar. Não tendo como ficar naquele lugar, saí tentando me livrar das garotas que no momento me rodeavam. Num espaço que elas me cederam a oportunidade de ficar mais livre, saí às carreiras, tirando o trajeto numa grande velocidade em busca da Casa de Menores Mário Negócio, porque lá, era o meu refúgio. E todas as garotas me seguiram como loucas, quase me pegando. Eu correndo e elas correndo num pega-pega dos danados.

Ao chegar à instituição, eu estava mais morto do que vivo. Mas mesmo assim, fui pular o muro, porque não dava tempo abrir o portão com a chave, do contrário, elas me pegavam e me machucariam todas de uma só vez. E ao cair do outro lado do muro, pisei na ponta de uma tábua que tampava um cacimbão. Com o meu peso, a tábua subiu a outra ponta, e ao voltar ao local de origem, provocou um som confuso. Foi aí que acordei, porque, a cama de acampamento desarmou no momento do meu medo. Ao acordar, percebi que nem de casa eu tinha saído naquela noite. Eu tinha me deitado sobre a cama de acampamento com uma sonolência das danadas.

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