Por Kinko Peregrine
Virgulino consegue realizar seu maior sonho, com a intermediação do Padre Cícero Romão Batista: adquirir a patente de capitão, no Batalhão Patriótico do deputado Floro Bartolomeu, o batalhão das forças legais.
Além de alimentar sua vaidade pessoal, a patente funcionaria como uma espécie de salvo-conduto, permitindo o bando circular pelas divisas dos estados do Nordeste. Aproveitando aquela oportunidade, Virgulino solicita, também, para os companheiros Antônio Ferreira e Sabino Barbosa de Melo, os postos de 1o. e 2o. Tenentes.
Acatada a solicitação, os membros do bando abandonam as roupas costumeiras, vestem a farda de soldado e, como autoridades constituídas, passam a ter o dever - por mais irônico que isto possa soar -, de defender a legalidade e proteger a população nordestina.
Tudo isso foi redigido pelo Padre Cícero e assinado, a
pedido deste, no dia 12 de abril de 1926, pelo engenheiro-agrônomo do
Ministério da Agricultura, Dr. Pedro de Albuquerque Uchoa. Feliz da vida aos 28
anos de idade, o jovem Capitão Virgulino reúne a família para tirar
fotografias.
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