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sábado, 10 de setembro de 2011

WANESSA CAMPOS e MARIA BONITA

Por André Vasconcelos

No último mês de julho, em Serra Talhada, tive a oportunidade de encontrar a conterrânea e jornalista


Wanessa Campos participando de um seminário. Filha do grande Sigismundo Pinto, proprietário de 'A Voz do Sertão' (jornal que marcou época circulando em todo Pernambuco, sertão da Paraíba e Cariri Cearense), Wanessa nos adiantou que, concluindo suas pesquisas, planeja ainda este ano lançar um livro a respeito de


Maria Gomes de Oliveira, mais conhecida pela alcunha de Maria Bonita, o grande amor da vida de Virgulino Ferreira da Silva, vulgo Lampião.



Acompanho o trabalho de Wanessa desde a década de 90 quando ela assinava a coluna Polígono do Jornal do Commercio, a qual se constituía num espaço totalmente voltado para a notícia do interior do nosso Estado. Por esse motivo, conhecendo seu estilo, aguardo ansioso sua obra e, com sorte, ver um lançamento do título aqui em Triunfo. 

Aproveitamos a oportunidade para trazer um perfil de Wanessa Campos, publicado na página da SL Comunicação e Marketing -


da jornalista Sônia Lopes.

A Guardiã da Memória do JC

Por Meire Glauce/Redação SL

Jornalista por vocação, advogada para ternurar o pai. Assim se define Wanessa Campos, profissional formada pela Universidade Católica de Pernambuco e que atua, há anos, no Jornal do Commercio. Natural de Triunfo, Wanessa teve contato com o jornalismo ainda criança. O seu pai, Sigismundo Pinto, era proprietário do Jornal “A Voz do Sertão”, que circulou durante 28 anos, por toda a região interiorana. A vocação foi despertada logo cedo e, após ser alfabetizada com 5 anos, começou a ter contato com os jornais e adquiriu o hábito de ler. E, foi crescendo e lendo todas as publicações que lhe caiam em mãos.
Com 28 anos de batente, a jornalista iniciou sua trajetória como estagiária no Jornal do Commercio e depois foi para o Diario de Pernambuco. Trabalhou na Assessoria de Imprensa do Governo do Estado e voltou para o JC com uma missão que foi extremamente prazerosa para ela: criar uma Editoria Regional. “Amo o interior, o Sertão tudo de lá. Quando a imprensa quer uma boa matéria vai para o interior. É lá onde as grandes pautas existem”, vibra. Por dez anos, Wanessa assinou a coluna Polígono com foco no interior. Política, folclore, festas populares, exposições agropecuárias, história e aniversário das cidades eram assuntos presentes no espaço.
Hoje, a jornalista encara outros desafios. À frente da coordenação do setor de pesquisa do Jornal do Commercio, se autodefine a guardiã da memória do jornal, já que trabalha em sintonia com a redação e, atenta às solicitações dos colegas, resgata textos antigos, informações, fotos e até fontes que contribuam para o aprimoramento dos textos e da edição da matéria.
Como se não bastasse, a multifacetada profissional ainda edita, com grande entusiasmo, as colunas Cartas e Há 50 anos e diz que este trabalho a aproxima do leitor, pois todos os dias ela tem o sentimento real do povo, como se fizesse uma pesquisa de opinião, sobretudo na política.

Postado por André Vasconcelos - BOOM

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