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domingo, 22 de setembro de 2013

Grota de Angico onde Lampião foi assassinado

Grota de Angico onde Lampião foi assassinado

Durante vinte anos, foram várias as investidas realizadas pelas polícias de Alagoas, Pernambuco, Bahia, Sergipe, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará sem êxito, até o dia 28 de Julho do ano de 1938, quando uma volante composta por 49 homens, comandada pelo Tenente PM João Bezerra da Silva, na época delegado e morador do município de Piranhas/AL, auxiliado pelo Aspirante a Oficial PM Ferreira de Melo e o Sargento Aniceto Rodrigues e mais quarenta e seis homens, munidos de fuzis e metralhadoras, conseguiram acabar de vez com Lampião e seu bando.

Tenente João Bezerra à esquerda, Aspirante Ferreira de Melo e Sargento Aniceto Rodrigues.

Após dias no encalço e com informações detalhadas sobre a localização dos cangaceiros, colhidas de um cidadão chamado 

Pedro de Cândido à esquerda - Acervo do escritor e pesquisador do cangaço João de Sousa Lima

Adendo - Blogdomendesemendes

"Pedro de Cândido foi considerado traidor. Mas será que ele foi realmente um traidor, levando pancadas e mais pancadas, unhas arrancadas..., humilhado pelos policiais? Quem está de fora diz isso. Mas quem é a vítima entregará até o presidente da república".

Pedro Cândido, no município alagoano de Piranhas, a Volante da PMAL fez então o cerco e, durante às quatro horas daquela madrugada de quinta-feira, no atual município de Poço Redondo, antigo distrito de Porto da Folha, Estado de Sergipe, em um esconderijo no lugar chamado Grota do Angico, começa a batalha que põe fim à vida de Lampião, sua companheira Maria Bonita e mais nove cangaceiros, deixando ainda o militar Adrião Pedro de Souza morto, e mais dois feridos, entre eles o Tenente João Bezerra.

Volante de Alagoas que matou Lampião pousando diante dos cangaceiros mortos

Mais ou menos trinta dias depois do massacre de Angicos, a maioria dos cangaceiros remanescentes de outros bandos já haviam se rendido, permanecendo na ativa apenas os grupos de Labareda e de Corisco (que era natural de Água Branca/AL), mas sem realizarem grandes ações, sendo este último morto em 25 de maio de 1940, fechando então o ciclo do cangaço no Nordeste.

Notícia publicada a nível nacional sobre o combate contra os cangaceiros

Entrevista concedida por João Bezerra ao jornal "A Noite" na época.

Após o massacre, como de costume na época, para provarem o grandioso feito, os cangaceiros tiveram suas cabeças decepadas e expostas em várias cidades de Alagoas, seguindo após para Salvador/BA e de lá para o Rio de Janeiro, de onde retornou à capital baiana para a realização de estudos científicos.

Fonte:
http://www.pm.al.gov.br/3bpm/joao.html

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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