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domingo, 23 de março de 2014

Dorian Jorge Freire


Cansei de ouvir de Vingt-un Rosado que Dorian Jorge Freire era o grande gênio da raça mossoroense. Jornalista de estilo incisivo e inconfundível, Dorian foi tenazmente perseguido por agentes da repressão ditatorial, com destaque proeminente para Alexandre Von Baumgarten.

Dorian Jorge Freire: uma referência no jornalismo.

 Dorian Jorge Freire, imortal da Academia Norte-rio-grandense de Letras foi novamente reverenciado na última quinta-feira por ocasião de um ano de seu falecimento. De maneira inconfundível, ele continua sendo uma referência quando o assunto é jornalismo no Rio Grande do Norte. 

Inúmeras são as referências sobre a sua competência e o seu trabalho. De 1975 a 1983, Dorian teve uma passagem muito importante na imprensa potiguar onde trabalhou na Tribuna do Norte e Diário de Natal. Atuou ainda no Correio Paulistano, Diário Carioca, Última Hora, Editora Abril e ainda colaborava com a revista Escola e Saber.


Como escritor, Dorian Jorge Freire lançou em 1991 os livros Veredas do Meu Caminho e Dias de Domingo. A terceira edição foi publicada pela Coleção Mossoroense pelo Projeto Rota Batida, com o apoio da Petrobras.
Ele faleceu no dia 24 de agosto de 2005 e sua última aparição em vida se deu durante a entrega do Prêmio de Jornalismo da Petrobras onde bastante emocionado recebeu uma homenagem pelos 57 anos de jornalismo. A solenidade foi no Teatro Municipal Dix-huit Rosado.
 

Mas foi no jornal O Mossoroense que Dorian Jorge Freire teve o primeiro contato com o jornalismo, quando tinha apenas 16 anos de idade, como redator. A partir de então, criou gosto pelo trabalho e chegou a ganhar o primeiro lugar no Prêmio Esam de Jornalismo em 1993. 

Dorian fundou em São Paulo, já com 30 anos de idade, o primeiro jornal alternativo do país. O Brasil Urgente tinha circulação nacional, mas foi fechado pela ditadura militar de 1964. 

Nessa hora, sem emprego, Dorian Jorge Freire teve o ombro dos amigos jornalistas como Ruy do Espírito Santo, Alceu Amoroso Lima, Luiz Antônio Pinto Moreira e Wladimir Araújo.


PERSONALIDADES - Foram muitas as personalidades do mundo literário que ficaram cara a cara com Dorian. Gente da política e da cultura brasileira e internacional. Entre as personalidades, destacam-se Aldous Huxley autor do clássico “Admirável Mundo Novo”; e Paul Sartre, Prêmio Nobel de Literatura e autor do best-seller da filosofia “O Ser e o Nada” e dos livros “O Muro”, “Com a Morte na Alma”, “Sursis” e “As Palavras. 

Dorian Jorge Freire também se tornou nome de uma rua no bairro Nova Betânia, do auditório da Estação das Artes Elizeu Ventania e do Centro Acadêmico do Curso de Comunicação Social da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte(Uern). 

PRAÇA - Dorian era um historiador que tinha uma vida muito marcante e por isso a prefeitura municipal resolveu homenageá-lo dando seu nome a antiga Praça da Redenção, localizada em frente à casa onde morou o jornalista até os seus últimos dias. 

No dia 25 de agosto de 2005, o corpo do jornalista Dorian Jorge Freire foi sepultado no Cemitério São Sebastião, no túmulo pertencente à família.

Em outra homenagem a um dos filhos mais ilustres da cidade, a prefeitura instituiu o Prêmio Dorian Jorge Freire para contemplar as melhores matérias sobre “Mossoró, Capital da Cultura”. 

Os intelectuais dizem que o prazer e a sabedoria de saber viver justificam a existência dos grandes homens na terra.  

FONTE:

http://www2.uol.com.br/omossoroense/270806/conteudo/cotidiano2.htm 

Facebook, página do professor José Romero de Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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