Por José Mendes Pereira
Pedro Nél Pereira
Pedro Nél Pereira era diferente. Os seus animais eram criados como se fizessem parte da sua família, e fazia tudo para mantê-los bem alimentados. Nunca foi homem de judiar os seus animais com pancadas, ou os deixando em lugares que a alimentação não fosse em fartura. E perdeu muitas criações, só para não ter o desprazer de ouvir seus berros no momento em que era necessário ferrá-las ou assiná-las. O camponês que não ferra com ferros quentes, ou coloca o seu sinal nas orelhas dos seus animais, está sujeito a perdê-los.
Mas Pedro Nél preferia perdê-los. Dizia ele que assim como ele não gostava de sentir dores, os animais também não queriam passar por isso.
Cada um dos seus animais era cuidado com carinho, e os educava com uma simples palavra: "Chegue", e com a continuação dos dias, quem era desobediente, findava comportado.
Se ele notava que seria difícil domesticar um vivente, logo se desfazia dele, mas em uma condição: "Quem o comprasse, no seu curral não o mataria. Levasse-o para onde fosse, mas no seu terreiro não aceitava matá-lo.
Certa vez, um senhor foi até à sua propriedade para comprar um garrote, que até o momento ele não havia conseguido domá-lo.
Ciente que o homem o levaria sem maltratá-lo vendeu-o. O homem era um velho carniceiro, e logo que fez o negócio, brutalmente quis dominar o animal com terríveis pancadas.
Ao ver tamanha judiação, Pedro Nél disse-lhe:
- Negócio desfeito, amigo. Eu lhe vendi um garrote, e não um leão das selvas.
- Mas seu Pedro, se não for assim ele jamais me obedecerá.
- Devolvo-lhe o dinheiro só para não ver o senhor maltratando quem não entende, que as pancadas aplicadas pelo o senhor, são para ele te obedecer, e isso, ele não entende.
Pedro Nél devolveu-lhe o dinheiro, e a partir daquele dia não mais vendeu nenhum dos seus animais ao perverso.
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ALERTA AOS NOSSOS LEITORES!
Quando estiver no trânsito, cuidado, não discuta! Se errar, peça desculpas. Se o outro errou, não deixa ele te pedir desculpas, desculpa-o antes, porque faz com que o erro seja compreendido por ambas as partes, e não perca o seu controle emocional, você poderá ser vítima.
As pessoas quando estão em automóveis pensam que são as verdadeiras donas do mundo. Cuidado! Lembre-se de pedir desculpas se errar no trânsito, para não deixar que as pessoas coloquem o seu corpo em um caixão.
Você poderá não conduzir arma, mas o outro conduzirá uma maldita matadora, e ele poderá não perdoar a sua ignorância.
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