Por Geraldo Antônio de Souza Júnior
Obs.: Para ilustrar e anexado a essa matéria está o Certificado de Reservista de José Ribeiro Filho “Zé Sereno”. Documento gentilmente cedido por Patrícia Rodrigues Szabo, neta do casal cangaceiro Sila e Zé Sereno, a quem agradeço em nome da história e de seus interessados.
José Ribeiro
Filho conhecido no mundo do cangaço como “Zé Sereno” liderou um dos subgrupos
pertencentes ao Bando de Lampião. Após a morte de seu primo o também cangaceiro
Zé Baiano, ocorrida no dia 07 de junho de 1936, na Fazenda Lagoa Nova
localizada nas proximidades do povoado Alagadiço no município sergipano de Frei
Paulo, antiga São Paulo, Zé Sereno assumiu a liderança do grupo deixado pelo
parente e passou a perambular pelos sertões, agora não mais como um simples
componente de bando cangaceiro e sim como um dos homens de confiança do grande
cangaceiro Virgolino Ferreira da Silva “Lampião”.
Por pouco mais de um ano Zé Sereno esteve à frente do grupo deixado por Zé Baiano e moldou as ações do pequeno grupo, formado basicamente por familiares de sua companheira, entre outros, de acordo com suas conveniências e convicções.
Zé Sereno e Sila, sua companheira, foram alguns dos cangaceiros que estiveram presentes em Angico nos dias que antecederam o ataque da Força Policial Volante alagoana, onde na ocasião foram mortos onze cangaceiros, entre estes o casal Lampião e Maria Bonita, além de um soldado da Força Volante. Fato ocorrido no dia 28 de julho de 1938.
Após a morte de Lampião, Zé Sereno a exemplo de outros cangaceiros, resolveu se entregar as autoridades e em pouco tempo, juntamente com os demais componentes de seu grupo, foi agraciado com a anistia concedida pelo governo Vargas.
O sertão já não mais interessava para o antigo cangaceiro que era consciente de que a anistia concedida pelo governo não o livraria da perseguição de seus antigos desafetos, que não eram poucos, diga-se de passagem.
Prevendo a possibilidade de ser perseguido e eliminado por antigos inimigos, Zé Sereno e parte dos componentes de seu grupo decidem deixar o sertão nordestino e seguem com destino ao estado de São Paulo, passando antes pelos estados da Bahia e Minas Gerais, onde trabalharam em fazendas como forma de arrecadar fundos para darem continuidade na viagem rumo ao destino final.
Chegando à cidade de São Paulo o antigo casal cangaceiro, Zé Sereno e Sila, refizeram suas vidas, tiraram documentos, começaram a trabalhar e levaram uma vida digna e pacata até o fim. Em nada lembrando a vida sob a canga, entre lutas e fugas em meio à caatinga que um dia experimentaram quando estiveram integrados a hoste cangaceira do maior e mais temível cangaceiro de toda a história do cangaceirismo. Tiveram uma segunda chance e souberam aproveitar.
Geraldo Júnior
Por pouco mais de um ano Zé Sereno esteve à frente do grupo deixado por Zé Baiano e moldou as ações do pequeno grupo, formado basicamente por familiares de sua companheira, entre outros, de acordo com suas conveniências e convicções.
Zé Sereno e Sila, sua companheira, foram alguns dos cangaceiros que estiveram presentes em Angico nos dias que antecederam o ataque da Força Policial Volante alagoana, onde na ocasião foram mortos onze cangaceiros, entre estes o casal Lampião e Maria Bonita, além de um soldado da Força Volante. Fato ocorrido no dia 28 de julho de 1938.
Após a morte de Lampião, Zé Sereno a exemplo de outros cangaceiros, resolveu se entregar as autoridades e em pouco tempo, juntamente com os demais componentes de seu grupo, foi agraciado com a anistia concedida pelo governo Vargas.
O sertão já não mais interessava para o antigo cangaceiro que era consciente de que a anistia concedida pelo governo não o livraria da perseguição de seus antigos desafetos, que não eram poucos, diga-se de passagem.
Prevendo a possibilidade de ser perseguido e eliminado por antigos inimigos, Zé Sereno e parte dos componentes de seu grupo decidem deixar o sertão nordestino e seguem com destino ao estado de São Paulo, passando antes pelos estados da Bahia e Minas Gerais, onde trabalharam em fazendas como forma de arrecadar fundos para darem continuidade na viagem rumo ao destino final.
Chegando à cidade de São Paulo o antigo casal cangaceiro, Zé Sereno e Sila, refizeram suas vidas, tiraram documentos, começaram a trabalhar e levaram uma vida digna e pacata até o fim. Em nada lembrando a vida sob a canga, entre lutas e fugas em meio à caatinga que um dia experimentaram quando estiveram integrados a hoste cangaceira do maior e mais temível cangaceiro de toda a história do cangaceirismo. Tiveram uma segunda chance e souberam aproveitar.
Geraldo Júnior
https://cangacologia.blogspot.com/2018/08/certificado-de-reservista-de-um-antigo.html
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