Por José
Mendes Pereira
O cangaceiro romântico Jesuíno Brilhante.
Jesuíno Alves
de Melo Calado era o famoso cangaceiro Jesuíno Brilhante, tendo nascido no ano
de 1844, no sítio Tuiuiú, no município de Patu, no Estado do Rio Grande do
Norte, e era filho de José Alves de Melo Calado e D. Alexandrina Brilhante de
Alencar. É
considerado um dos precursores do cangaço no nordeste brasileiro.
Jesuíno Brilhante foi chamado por Câmara Cascudo de o "Cangaceiro Romântico". Era de família "aristocracia rural sertaneja", e virou bandoleiro em 1871 pelo fato de seu irmão ter apanhado
no meio da rua de sua cidade natal, e pelo roubo de uma cabra que lhe pertencia. Era diferente de outros cangaceiros que apareceram no nordeste brasileiro, quando roubavam e pilhavam as famílias, fazendeiros e invadiam cidades e vilarejos nos sertões sofridos.
Jesuíno Brilhante era um tipo de "Robin Hood", pois adorava e era adorado pela população
pobre. Era
defensor dos fracos, das crianças agredidas, dos velhos e das moças ultrajadas. Entre os anos de 1871 e 1879, o cangaceiro romântico Jesuíno Brilhante implantou um “Estado Paralelo” nos sertões brasileiros.
Raibrito - Clique no link abaixo para ler um pouco sobre a biografia de Raimundo Soares de Brito: http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/raimundo-soares-de-brito-o-guardia-o-da-hista-ria-potiguar/479526
Raimundo Nonato - Clique no link: - http://historianosdetalhes.com.br/historia-do-rn/raimundo-nonato-entre-memoria-e-historia/
Segundo os escritores e historiadores Raimundo Soares de Brito e Raimundo Nonato afirmam que Jesuíno Brilhante esteve aqui em Mossoró, mas não veio como cangaceiro e sim, como pessoa comum e a negócios.
Colégio Diocesano de Mossoró
Seus restos
mortais, infelizmente estão desaparecidos, porque, após a sua morte, a sua ossada foi trazida para Mossoró pelo
médico Dr. Francisco Pinheiro de Almeida Castro e ficou abrigada por muitos anos em sua residência.
Depois foi para o "Colégio Diocesano Santa Luzia de Mossoró" por longos anos. Após a morte do médico que aconteceu em 22 de junho de 1922, os restos mortais de Jesuíno Brilhante foram levados para o Grupo Escolar "30 de Setembro".
Não ficando por aí, no ano de 1924, eles foram transferidos para a Escola Normal em Mossoró. E na sequência, fizeram partes do acervo museológico do
alienista Juliano Moreira no Rio de Janeiro, que por fim, removeu a ossada do seu acervo sem dar paradeiro do destino final. O certo era pra ter sido feita a devolução aos patuenses.
Por que o Dr. Francisco Pinheiro de Almeida Castro meteu a sua colher na ossada do cangaceiro se ele não era perito nisto? Restando
apenas o prejuízo para a cidade de Patu, que sem merecer, perdeu um pouco da
sua história, quando os restos mortais do cangaceiro deveriam ter sido
entregues à população patuense, e não levados para o Rio de Janeiro que não tinha nada a ver com a ossada do bandoleiro. Hoje os patuenses não têm a sua história completa sobre o Jesuíno Alves de Melo Calado o famoso cangaceiro Jesuíno Brilhante. Que pena!
O cearense da cidade de sobral Benedito Vasconcelos Mendes professor, escritor, pesquisador do cangaço e diretor/proprietário do "MUSEU DO SERTÃO", com sede nas adjacências de Mossoró, certa vez me falou em minha casinhola que somente o crânio do cangaceiro Jesuíno Brilhante veio para Mossoró. E os restos, ficaram lá na cova?
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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