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quarta-feira, 28 de julho de 2021

SEMANA DA RESISTÊNCIA LAMPIÔNICA.

Por Paulo Dias Pereira

Mistérios:

Havia certas transações nebulosas que enriqueciam muitos militares, quer fornecendo informações privilegiadas, quer desviando munição para vender aos cangaceiros.

Dadá ao ser entrevistada por o escritor e pesquisador Oleone Coelho garantiu que João Bezerra não era apenas amigo de Lampião, mas amigo intimo, e que os dois se encontravam a miúde, ocasião que prosavam descontraídos, e não foi pouca às vezes em que jogaram baralho nos acampamentos, com apostas em dinheiro.

Isso foi atestado também pelo famoso coiteiro Bié das Emendadas, grande fazendeiro da beira do rio São Francisco no lado alagoano, em depoimento a José Lucena, na presença do Padre Bulhões e sua mãe, dona Sofia.

"Muitas e muitas vezes Lampião chegou a minha casa com o estado-maior dele, se senta dum lado da mesa, e do outro se senta o tenente João Bezerra, e se esquecem do mundo ate altas horas, no carteado, é um jogo de baralho sem fim, e minhas criações, bode, galinha, indo embora para eu dar comida a cangaceiros e soldados, eu não agüento mais tanta humilhação, a família no sobressalto, com risco de se acabar na mão de um ou de outro".

Antonio Vilela de Souza escritor e pesquisador atribue a Optato Gueiros a censura de que João Bezerra era um dos maiores fornecedores do rei do cangaço. Audálio Tenório, João Bezerra e Lampião, muitas vezes passavam a noite jogando baralho na fazenda Riacho Fundo, fazenda de Audálio.

Lampião costuma dizer brincando com João Bezerra:

"Eu num tenho medo de boi, quanto mais de bizerra".

(FONTE, "LAMPIAO, A RAPOSA DAS CAATINGAS")

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