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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

CID MOREIRA jornalista.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Cid_Moreira

Cid Moreira[a] (Taubaté29 de setembro de 1927)[2] é um jornalistalocutor e apresentador brasileiro em atividade desde 1947. Cid é famoso por sua voz grave e singular, a qual impõe a sensação de um eco aos espectadores.

Carreira

Cid começou na rádio Difusora de Taubaté, como contador aos quinze anos. Como sua voz era muito bonita e grave, foi convidado para ser locutor. Após formar-se contador, Cid transferiu-se para a Rádio Bandeirantes em 1947. Em pouco tempo viu seu salário ser aumentado de 1 500 cruzeiros para 2 600 cruzeiros além de ter sido contratado como locutor oficial da campanha de Ademar de Barros (um dos proprietários da Bandeirantes) para as Eleições estaduais em São Paulo em 1947. Em 1951 foi contratado por Gilberto Martins junto com Carlos Henrique e Nelson de Oliveira para a Rádio Mayrink Veiga. Ali permaneceu por doze anos como um dos principais narradores até ser contratado pela TV Excelsior.[3][4] Narrou documentários para cinema, meio no qual também apresentou o noticiário semanal Canal 100 produzido por Carlos Niemeyer. Em 1955, atuou como ator no filme Angu de caroço, voltando ao cargo de narrador em 1958 no filme Traficantes do Crime.[5]

Na época áurea do cinema, foi narrador dos jornais de cinema da maior parte dos estados brasileiros.[6] Apresentou entre 1969 e 1996 o Jornal Nacional da Rede Globo de Televisão, sendo um recordista como um âncora que mais tempo esteve à frente de um mesmo telejornal. A estreia do Jornal Nacional em 1.º de setembro de 1969 foi com o locutor Hilton Gomes.[7] A última edição de Cid Moreira como âncora do Jornal Nacional ocorreu em 29 de março de 1996, ao lado de Sérgio Chapelin[8]

Em 1975, Cid Moreira provê narração para o documentário Brasil: Ontem, hoje e amanhã, material de propaganda do governo comemorando os onze anos de ditadura militar no Brasil.[9]

Cid é célebre, também, pela gravação, feita em 2001, em áudio da Bíblia cristã na íntegra e em linguagem atual. Os CDs com sua locução alçaram um enorme sucesso de vendas, chegando hoje a 33 milhões de cópias. Aos 87 anos e setenta de carreira, Cid publicou o livro Boa Noite. O nome de sua biografia deve-se à sua frase "Boa Noite!", com a qual encerrava o Jornal Nacional.[10][11]

Em 24 de abril de 2015, apresentou um bloco do Jornal Nacional junto com Sérgio Chapelin como uma forma de homenagem da Globo aos dois jornalistas, que por muitos anos apresentaram o Jornal Nacional, na semana de aniversário de cinquenta anos da Rede Globo. Chamaram a última da reportagem da série "50 Anos de Jornalismo da Globo" apresentado de 20 a 24 de abril dentro do programa. No dia 24, com reportagens e fatos marcantes com mais destaque entre 2005 e 2014.[11]

Jabulani

Durante a Copa do Mundo de 2010, Cid gravou uma vinheta a ser exibida durante as reportagens do Fantástico e de programas esportivos da Rede Globo. A vinheta "Jabulaaani!", nome da bola Adidas Jabulani, é até hoje um sucesso em sites de vídeos.[12]

Narrações

Discografia

Álbuns de estúdio

Coleções

Coletâneas

Áudio-livros

  • 1994 - Caminho a Cristo (6 discos)

EPs

  • 1975 - Desiderata / Poemas Hindus

Vídeos

  • 1999 - Caminhos de Jesus: Visita à Terra Santa

Notas

  1.  Entre 24 de março de 2017 e 18 de março de 2021, o nome esteve equivocadamente grafado Alcides Alves Moreira. Cid, em suas redes sociais, manifestou descontentamento quanto à sua biografia na Wikipédia que mantinha tal informação falsa.[1] Após conversa na página de discussão do artigo, constatou-se que o nome foi alterado sem a provisão de fontes confiáveis e que, posteriormente, foi replicado na imprensa.

Referências

  1.  «Cid Moreira reclama do Wikipédia: 'Me chamam por lá de Alcides'»R7.com. 18 de março de 2021. Consultado em 22 de março de 2021
  2.  «Cid Moreira – Memória». Consultado em 18 de março de 2021
  3.  Alziro Zarur (24 de março de 1951). «Notas soltas»Fon-Fon, edição 2293, página 19/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. Consultado em 26 de junho de 2021
  4.  Sérgio Murilo Bastos (1978). «Cid Moreira:A voz e o charme do moço tímido». O Cruzeiro, edição 2452, páginas 93-95/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. Consultado em 26 de junho de 2021
  5.  «Desde a década de 40, voz de Cid Moreira no rádio e na TV ecoa e emociona fãs»O Globo. 5 de setembro de 2017. Consultado em 24 de Fevereiro de 2020
  6.  «A voz é inconfundível! Relembre 15 fatos da trajetória de Cid Moreira.»UOL. 29 de setembro de 2018. Consultado em 24 de Fevereiro de 2020
  7.  «'Jornal Nacional' - 50 anos: Cid Moreira relembra estreia do programa em 1969»Estado de S. Paulo. 31 de agosto de 2019. Consultado em 24 de Fevereiro de 2020
  8.  «Registro». Jornal do Brasil, ano CV, edição 357, página 21/republicado pela Biblioteca Nacional - Hemeroteca Digital Brasileira. 30 de março de 1996. Consultado em 19 de março de 2021
  9.  Olívio, Tavares, (1 de janeiro de 1975). «Brasil: Ontem, hoje e amanhã». Repositório Institucional da UFSC
  10.  «Cid Moreira fala sobre a gravação da Bíblia: "Levei seis anos. Imaginava em torno de 110 CDs"»clicRBS. 24 de outubro de 2019. Consultado em 24 de Fevereiro de 2020
  11. ↑ 
    Ir para:
    a b «Cid Moreira e Sérgio Chapelin dão um 'boa noite' para matar saudades»G1. 24 de abril de 2014. Consultado em 24 de Fevereiro de 2020
  12.  «'Jabulani': Cid Moreira faz sucesso com vinheta na Copa do Mundo»Extra. 23 de junho de 2010. Consultado em 24 de Fevereiro de 2020

Ligações externas

Wikiquote
Wikiquote possui citações de ou sobre: Cid Moreira

Precedido por
N/D
Apresentação do Jornal Nacional
1969 – 1996
Sucedido por
William Bonner

Categorias: 

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http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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