Por Guilherme Machado
GUILHERME MACHADO E A PUBLICAÇÃO DOS SEUS DOIS LIVROS
Pela exiguidade de tempo associada ao peso dos anos que aos poucos "rouba" a nossa inspiração na interpretação dos fatos, sintetizo apenas seu mais recente trabalho LUIZ GONZAGA E A BAHIA.
Começo registrando parte da história do autor: Guilherme Machado nasceu na cidade de Muritiba-Bahia em 1960. Mais tarde passou a residir em Salvador, onde estudou no Colégio de Artes e Ofício. Constituiu família, e, há trinta e cinco anos trabalha como representante comercial de uma grande empresa de móveis. É um atuante pesquisador de campo e bibliográfico da saga do cangaço e demais fatos dos nossos sertões nordestinos.
Em 2020 escreveu e publicou o livro LAMPIÃO E SEUS PRINCIPAIS ALIADOS. Agora, em 2023 publicou seu segundo trabalho, LUIZ GONZAGA E A BAHIA.
Quando li o título, achei que o autor não teria muito o que escrever sobre GONZAGA apenas em nosso estado, mas quando passei a lê-lo amplamente, cheguei à conclusão que muitas foram as visitas e os shows do Rei do Baião em nossa Bahia.
Feira de Santana em 1973 nos salões do renomado clube Euterpe Feirense local de um dos seus brilhantes shows e desfilou ao lado de José Fróes da Motta e de muitas jovens da Cidade Princesa, onde em outra ocasião receberia o título de Cidadão Feirense. Em 1977, mais uma vez Gonzaga visitava a cidade.
Em 1952/53 Seu Luiz fazia turnê em cidades da Bahia: Itabuna, Santo Antonio de Jesus, e outras.
Em 1968 estava Seu Luiz fazendo um show em Riachão do Jacuípe. Passando mais uma vez por Feira de Santana recebeu o título antes citado, e realizou show no Clube Campo Cajueiro.
Na Cidade de Cachoeira, o Rei do Baião esteve em três períodos1967, 1969, 1971.
Em novembro de 1961 em viagem de férias, Seu Luiz estava ali no Grande Hotel de Cipó, construído pelo Presidente Getúlio Dorneles Vargas.
Em 1979, estava Gonzaga na festa de fundação do Parque Manoelito Argolo na cidade de Entre Rios, retornando outras vezes, chegando a batizar João Luiz Argolo, filho do fazendeiro. Lá na fazenda Rancho Alegre foi criado um museu e erguido um busto em homenagem ao Rei do Baião.
Em 1974, passava Gonzaga pela cidade de Euclides da Cunha onde fizera boas amizades, e, por outras ocasiões voltava a visitá-la para o bate-papo com os amigos.
Em 1988, a convite do prefeito de Heliópolis, Zé do Sertão, chegava naquela cidade o Rei do Baião já com a saúde abalada para animar o a festividade do São Pedro.
Em 1968 foi a vez das cidades de Ibicuí, Itabuna e Ilhéus receberem Seu Luiz.
Em 1967 quem recebeu Luiz Gonzaga foi a jovem cidade de Ichu na gestão do Prefeito Renato Cedráz, numa festa religiosa em que o Padre Lucas de Nuzza juntamente às famílias ichuenses e autoridades locais realizaram uma festa de grande importância para o município. Seu Luiz tocou e cantou no palanque do Circo Palácio do Riso de propriedade do palhaço Supapo.
Em 1976 Gonzaga fez show em Vitória da Conquista . Naquele mesmo ano esteve em Itaberaba na campanha das Bicicletas Monark. Patrocinado pela Monark do Brasil, Gonzaga esteve em várias cidades da Bahia.
Gonzaga esteve também em Juazeiro onde recebeu o título de Cidadão Juazeirense em 1986.
Na cidade de Monte Santo, Seu Luiz visitou diversas vezes, assim como Morro do Chapéu. Nesta última foi em 1976 onde se hospedou na residência do Coronel Jubilino Conegundes.
Esteve também nas cidades de Paulo Afonso, Cruz das Almas, Tanquinho, Santa Luz, Tucano, Ribeira do Pombal, Queimadas, Cansanção, Itiúba, Senhor do Bonfim.
Em 1968 Seu Luiz esteve fazendo a festa do São João em Ruy Barbosa.
Em 1985, Gonzaga tocava no São João da cidade de Jaguarari.
Em 1968 foi a vez do seu show no Parque de Vaquejada do pecuarista Valdete Carneiro na cidade de Serrinha.
Foram muitos amigos que o Rei do Baião fizera no Estado da Bahia durante sua relativa longa vida abraçado ao acordeon.
RESSALTO a admiração do pesquisador e escritor Guilherme Machado pela vida e obra do Rei do Baião Luiz Gonzaga. Em 1981 Guilherme esteve com Seu Luiz e, num proveitoso diálogo chegou a receber de presente do cantor, um LP. Ali foi o primeiro contato do radialista com o Rei do Baião. Em 30 de março de 1985 Guilherme teve mais um encontro com Seu Luiz e recebeu do mesmo, um autógrafo com caligrafia esgarranchada por já está com a saúde debilitada. Mesmo assim dialogou com o pesquisador que mais tarde criou o Museu Gonzagão em Serrinha, cidade essa que o recebera como filho.
Quem ler o livro LUIZ GONZAGA NA BAHIA vai com certeza parabenizar o pesquisador e escritor GUILHERME MACHADO pela sua maneira coerente no esclarecimento dos fatos, e pela comprovação mostrada nas dezenas de nítidas fotos conseguidas no decorrer da sua ampla pesquisa. SÓ POSSO DIZER : PARABÉNS CONTERRÂNEO GUILHERME MACHADO PELO SEU PROFÍCUO TRABALHO.
Serrinha, 15 de dezembro de 2023.
Antonio José de Oliveira
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