Por Patrick Jarwoski
Luiz Gonzaga, o "Rei do Baião," dispensa apresentações como um ícone
incontestável da música brasileira, nascido em 1912 e falecido em 1989. Sua
contribuição vital para a popularização do baião é indiscutível. A parceria com
Humberto Teixeira e Zé Dantas, conhecidos como os "Dois Doutores do
Baião," foi crucial para esse legado, embora eles sejam menos conhecidos
pelo público em geral.
Humberto Teixeira, advogado, e Zé Dantas, médico, colaboraram estreitamente com
Gonzaga, formando uma dupla de compositores talentosos por trás das lindas
músicas tocadas pelo Rei do Baião. Juntos, criaram clássicos como "Asa
Branca" e "Juazeiro,"Acauã", "Vem morena",
"A volta da asa branca" e "Forró de Mané Vito" desempenhando
um papel essencial na consolidação do baião na música brasileira. "Asa
Branca," lançada em 1947, destaca-se por abordar a seca e as dificuldades
no nordeste brasileiro e foi composta por Humberto Teixeira e Luís Gonzaga.
Já Zé Dantas também com Gonzagão foi responsável pela letra de "A Volta da
Asa Branca," tal qual uma resposta a primeira música, ela oferece uma
perspectiva otimista sobre o retorno da ave simbólica após a seca. Essa
resposta musical ampliou a narrativa, criando um diálogo artístico que
enriqueceu a representação da realidade do sertão nordestino.
Assim, enquanto Luiz Gonzaga é amplamente reconhecido, os "Dois Doutores
do Baião" desempenharam papéis fundamentais, embora sejam menos conhecidos
pelo grande público, deixando um legado duradouro na música brasileira,
especialmente no contexto do baião.
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