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sábado, 2 de abril de 2011

Lampião e Juriti

           Segundo o pesquisador do cangaço, Alcindo Alves Costa, o verdadeiro cangaceiro com o apelido Juriti, foi João Soares, que fazia parte do grupo dos Marinheiros, e na década de vinte, já era vulgarmente chamado de Juriti. 
               Um dia, o facínora Lampião estava de rede armada e cachimbo aceso nas terras sergipanas. E por meio de amigos, admitiu um rapaz, vindo lá do Salgado do Melão, na Bahia. Era um jovem atlético, simpático, erguido, branco, loiro, cabelos finos e escorridos; olhos alaranjados, gestos elegantes, boas maneiras. Mas era genioso e perverso ao extremo. Além desses adjetivos, o rapaz era bastante vivo, e com uma forte personalidade. Com isso fez com que Lampião o contratasse para fazer parte do seu bando.
                Lampião que era obstinado por homens valentes, gostava de nomear os seus cabras, e o apelidou de Maçarico.
                 O jovem não satisfeito com o apelido disse-lhe que procurasse outro, pois este muito parecia com nome dado aos efeminados. 
                 Lampião aceitou a sua sujestão, mas perguntou-lhe qual nome ele gostaria de ser chamado. 
              O jovem opinou que gostaria de ser chamado de Juriti.
                  E a partir daquele dia, o cangaceiro ficou apelidado de Juriti. 
            Virgulino que tinha pretensões por homens valentes e temperamento forte, não se opôs à exigência do rebelde, e a partir daquele momento passou a ser chamado de Juriti, deixando de lado o nome Manoel Pereira de Azevedo para assumir este apelido.

 
             Lampião foi assassinado na madrugada de 28 de julho de 1938, na grota de Angicos no Estado de Sergipe, pela volante do tenente João Bezerra.
             O cangaceiro Juriti foi morto no ano de 1941, em Canindé do São Francisco, no Estado de Sergipe pelo delegado Deluz. Mesmo sabendo que Juriti já tinha em mãos, a carta de soltura, doada pelo capitão Aníbal Vicente Ferreira, comandante geral das forças de combate ao banditismo no nordeste, mesmo assim o cangaceiro foi algemado e colocado dentro de uma foqueira.  
 
Este artigo que eu organizei, tem uma participação do blog: "Portal do Cangaço"
 
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