UM CANGACEIRO ACADÊMICO VESTIDO
DE NORDESTINIDADE
DE NORDESTINIDADE
Coluna Perfil da revista Nordeste21,
edição de Maio 2011.
Paulo Medeiros Gastão é uma dessas personalidades cujos pensar e fazer estão impregnados de nordestinidade. Tem um olhar poético todo voltado para a estética do povo e da terra do Nordeste brasileiro. Sua mente está em constante movimento, criando e maturando ideias para tornar cada vez maior e mais bela a nação nordestina.
Nascido no dia 14 de novembro de 1938, na cidade de Triunfo da Baixa Verde, PE, região serrana das mais bonitas do Nordeste, na fronteira com o Estado da Paraíba, Paulo Gastão é, em outras palavras, um homem vestido da sabedoria genuinamente sertaneja e nordestina. Homem de invulgar espírito empreendedor. Desde cedo demonstrou especial atenção e zelo às coisas da história e cultura do Nordeste.
Ainda nos tempos de estudante destacou- se como um dos mais aplicados e inteligentes alunos, até encontrar uma de suas mais ardentes paixões: A história do Cangaço.
Paulo Gastão, com dedicação extrema e paciência beneditina, própria de pesquisadores da melhor estirpe, adentra a largueza do mundo habitado pelas personagens do cangaço, desvenda os mistérios do fenômeno do cangaceirismo no Nordeste e se notabiliza como um dos mais ativos e determinados pesquisadores do Brasil sobre essa seara onde os eventos tempestuosos são protagonizados por homens e mulheres rudes.
Manoel Severo, Aderbal Nogueira, Paulo Gastão e Antonio Vilela
Nascido no dia 14 de novembro de 1938, na cidade de Triunfo da Baixa Verde, PE, região serrana das mais bonitas do Nordeste, na fronteira com o Estado da Paraíba, Paulo Gastão é, em outras palavras, um homem vestido da sabedoria genuinamente sertaneja e nordestina. Homem de invulgar espírito empreendedor. Desde cedo demonstrou especial atenção e zelo às coisas da história e cultura do Nordeste.
Ainda nos tempos de estudante destacou- se como um dos mais aplicados e inteligentes alunos, até encontrar uma de suas mais ardentes paixões: A história do Cangaço.
Paulo Gastão, com dedicação extrema e paciência beneditina, própria de pesquisadores da melhor estirpe, adentra a largueza do mundo habitado pelas personagens do cangaço, desvenda os mistérios do fenômeno do cangaceirismo no Nordeste e se notabiliza como um dos mais ativos e determinados pesquisadores do Brasil sobre essa seara onde os eventos tempestuosos são protagonizados por homens e mulheres rudes.
Lampião e seu respeitado bando
Ao enveredar pela temática do Cangaço, inexoravelmente, Gastão acabou deparando-se e se apaixonando por outras temáticas intrinsecamente interligadas, por exemplo: o messianismo, beatos e coronelismo etc.
Daí, mergulhado nesse caudalosorio, Gastão nadou a curtas braçadas na investigação de vidas extraordinárias como as de:
Antônio Conselheiro,
Delmiro Gouveia
e o Beato Zé Lourenço,
tornando-se também um profundo pesquisador sobre Canudos, Pau de Colher e Caldeirão da Santa Cruz. Detentor de uma cultura vasta e plural, intelectual de bom calibre, Paulo Gastão foi o idealizador e primeiro presidente da Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço – SBEC, entidade que reúne pesquisadores de todo o território nacional e que tem sua sede na cidade potiguar de Mossoró.
Também foi membro fundador da Fundação Vingt- un Rosado, de reconhecido trabalho em prol da perpetuação da memória e cultura nordestina, bem como da Academia Mossoroense de Letras.
Dependências internas da Fundação Ving-un Rosado
É sócio do Instituto Cultural do Oeste Potiguar (ICOP), ex- professor da Universidade Regional do Rio Grande do Norte e da Escola de Agricultura de Mossoró (RN). Paulo Gastão, respeitado e admirado por quantos têm o prazer de conhecê-lo, ouvir suas conferências e sábias intervenções, tem participado, com assiduidade, fóruns acadêmicos e populares em todo o Brasil, de seminários, congressos e encontros sobre cinema e cangaço, sobre o Nordeste e seu universo.
Entre os livros por ele escritos destacam-se “Viagem a Triunfo da Baixa Verde” – 2a edição (1995); e “Contribuição a uma bibliografia
do cangaço” – 1845/1996 (1996).
do cangaço” – 1845/1996 (1996).
"Homem de invulgar espírito empreendedor, desde cedo demonstrou especial atenção e zelo às coisas da história e cultura do Nordeste"
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