Por: José Mendes Pereira
Todos os remanescentes de Lampião que foram encontrados pelo escritor e pesquisador do cangaço, o João de Sousa Lima, foram abençoados e vistos com bons olhos, quando os entregou, confiança, respeito, amizade, e sobre tudo, admiração e amor fraternal.
Moreno e Durvalina
Os ex-cangaceiros Moreno e Durvalina o escritor os considerava como se fossem seus familiares, irmãos, primos, ou quem sabe, digamos assim, pais.
Durvalina e João de Sousa Lima
No dia 29 de Junho de 2008, João de Sousa Lima sentiu uma de suas maiores dores, o fim de Durvinha; jornais, revistas, rádios e canais de televisão anunciaram o falecimento de uma das últimas cangaceiras do bando de Lampião, A Durvalina.
Esta foi uma homenagem feita a Durvinha por João de Sousa Lima
Já o cangaceiro Moreno conseguiu levar sua estimada vida para mais além. José Antônio Souto tinha 100 anos e faleceu no dia 06 de Setembro de 2010, em Belo Horizonte, e foi enterrado no Cemitério da Saudade, com muitos fogos de artifício. Um filme que conta a vida dele nos sertões nordestinos deve ser lançado em 2011.
João de Sousa Lima e Moreno
O escritor João de Sousa Lima explicou ao "G1 Minas Gerais" que, depois que Virgínio morreu, Moreno assumiu a liderança do grupo dele, e se casou com Jovina Maria da Conceição Souto, a Durvinha. Após a morte de Lampião, Maria Bonita e mais 9 cangaceiros, na madrugada de 28 de Julho de 1938, na Grota de Angico, no Estado de Sergipe, Moreno ainda permaneceu nos cerrados por dois anos, na região entre Pernambuco e Alagoas.
O ex-cangaceiro, nascido em Tacaratu, no Estado de Pernambuco, após deixar o bando, vivia em Minas Gerais, há 70 anos, para onde fugiu junto com a mulher, a Durvinha - que faleceu em 2008, aos 93 anos.
O casal de cangaceiros foi descoberto pelo pesquisador João de Souza Lima. Nas caatingas o casal ainda conseguiu ter seis filhos.
De acordo com João de Sousa Lima, do grupo de cangaceiros do afamado Lampião, ainda existem quatro vivos, e todos já têm mais de 90 anos.
Lampião e Maria Bonita
O ex-cangaceiro, nascido em Tacaratu, no Estado de Pernambuco, após deixar o bando, vivia em Minas Gerais, há 70 anos, para onde fugiu junto com a mulher, a Durvinha - que faleceu em 2008, aos 93 anos.
O casal de cangaceiros foi descoberto pelo pesquisador João de Souza Lima. Nas caatingas o casal ainda conseguiu ter seis filhos.
De acordo com João de Sousa Lima, do grupo de cangaceiros do afamado Lampião, ainda existem quatro vivos, e todos já têm mais de 90 anos.
João de Sousa Lima e Candeeiro
Manuel Dantas Loyola, o ex-cangaceiro Candeeiro, hoje mora em Buique, no Estado de Pernambuco. Este estava presente no momento da chacina de Angico.
A entrada de Manoel Dantas Loyola, segundo informação dele a alguns repórteres, se deu da seguinte maneira. Ele estava trabalhando em uma fazenda quando os cangaceiros de Lampião chegaram ao local. Com pouco tempo encheu de polícia. Ele para não ser pego ou morto pela polícia, resolveu seguir o bando dos cangaceiros.
João de Sousa Lima e o Vinte e Cinco
Segundo o escritor João de Sousa Lima, José Alves de Matos, o cangaceiro Vinte e Cinco, reside em Maceió, no Estado de Alagoas. É funcionário público aposentado. É dono de uma mente brilhante, relembrando seu passado com detalhes vividos nas caatingas.
Da esquerda para direita: Dulce, Dona Dil (sobrinha)
e Cícera ( irmã de Dulce), hoje com 102 anos de vida.
Reside em Paulo Afonso. Sentado, ao centro, João de Sousa Lima
A ex-cangaceira Dulce Menezes, companheira do cangaceiro Criança, e ela foi uma das sobreviventes de Angico, e hoje reside em campinas, no Estado de São Paulo.
Aristeia, João de Sousa Lima e João Souto e
Inácio Carvalho, filhos de Moreno e Durvinha.
E a ex-cangaceira Aristeia Soares de Lima, (irmã da cangaceira Eleonora, ex-companheira do cangaceiro Catingueira), mora em Paulo Afonso, no Estado da Bahia.
Aristeia com o ator Global Chico Dias e
Pedro Soares (filho da cangaceira)
Sobre a foto de Durvinha, com a mensagem do escritor João de Sousa Lima, eu havia transcrito nesta página, mas me parece que a crônica estar sob direitos autorais, por essa razão fui obrigado a não publicar o que o escritor João de Sousa Lima dedicou a Durvalina.
Fonte:
70% deste artigo foram extraídos dos arquivos do escritor
João de Sousa Lima.
Amigo leitor:
Faça seus comentários que serão publicados.
Mesmo que você discorde algo, ferei a sua publicação,
desde que não fira os princípios éticos de qualquer cidadão.
Mas discordar, às vezes é preciso.
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Mesmo que você discorde algo, ferei a sua publicação,
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Caríssimo Mendes,
ResponderExcluirfico grato pela reportagem e pelo maestria em divulgar nossas histórias sertanejas.
desej-lhe saúde e paz
joão de sousa lima