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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Lástimas de Lampião

"Não vivo a vida do cangaço por maldade minha. É pela maldade dos outros. Dos homens que não têm a coragem de lutar corpo a corpo como eu, e vão matando a gente na sombra, nas tocaias covardes.
Tenho que vingar a morte dos meus pais. Bebi o sangue que jorrava da pele de minha mãe, e beijando-lhe a boca fria e morta, jurei vingá-la... É por isso, que de rifle nas costas, cruzando as estradas do sertão, deixo um rastro sangrento à procura dos assassinos de meus pais. É por isso que eu sou cangaceiro. 
Não sei quando hei de deixar os horrores desta vida, onde o maior encanto, a maior beleza seria extinguir a maldade daqueles que roubaram a vida de minha mãe e de meu pai, e a tranquilidadede minhas irmãs".
ADENDO
 o que eu sei, é que d. Maria Sulena da Purificação, a mãe de Lampião, sentida com os desrespeitos de José Saturnino, contra o patriarca José Ferreira da Silva. Ela entrou em depressão, o coração não suportando, veio a falecer.
José Saturnino - o causador de tudo isso contra os Ferreiras.
Mas Lampião tinha certa razão, que se o José Saturnino não tivesse encrencado com a família Ferreira, ela não teria ido embora tão cedo para  eternidade.

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