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domingo, 1 de abril de 2012

De barro e sopro (Poesia)

Por: Rangel Alves da Costa


De barro e sopro

Um dia
quando a água
virou lama
na cacimba
e homem
e bicho
e tudo
no lugar
passou a sentir
sede e fome
e tudo parecia
acabar de vez
com o sonho
da existência
para a vida
debaixo do sol
então veio a luz
veio uma mão
juntou o barro
ainda existente
e num segundo
após um sopro
dali fez nascer
um outro ser
surgir um homem
acima de tudo
resistente e forte
chamado sertanejo
e a ele presenteou
um mundo próprio
chamado sertão.


Poeta e cronista
e-mail: rangel_adv1@hotmail.com
blograngel-sertao.blogspot.com

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