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segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Crônica de uma expedição Na rota dos primeiros passos de Lampião

Por: (*) Sérgio Dantas
Kiko Monteiro, Sérgio Dantas e Geziel Moura traçam o mapa. (Foto: Felipe Mauler)

Dia 20 de setembro de 2013. Chego ao Terminal Rodoviário de Serra Talhada por volta as 21:50 e ali já encontro os amigos Kiko Monteiro, Geziel Moura e seu filho Felipe. Os dois últimos, nortistas de Belém do Pará, fazendo uma das suas primeiras incursões pelo mega calor do sertão nordestino. Kiko, do ‘Lampião Aceso’, cabra já por demais calejado nas andanças pela caatinga, ansioso por rever velhos coitos e conhecer uns poucos novos.

Fizemos nosso “Quartel General” em Triunfo, pouso de clima mais ameno, cidade a pairar soberana sobre o horizonte de Pernambuco. “O ponto mais alto do Estado” – garantem os nativos e a Geografia nos confirma o dito. Estamos no Pajeú, próximos à divisa com a Paraíba, em meio a palcos de acontecimentos diversos na sangrenta epopeia do cangaço.

O nosso objetivo imediato seria o de visitar a maior quantidade possível de lugares relacionados ao início da ‘carreira’ de Lampião. Entre os dias 20 e 24 de setembro deste ano, caímos na estrada e tentamos levar a cabo a meta estabelecida.

Como é gratificante reencontrar amigos; ver a história de perto; criar imagens – mesmo que mentais - sobre os eventos que ocorreram neste ou naquele lugar. E lá fomos nós, decididos a fatiar o Pajeú; a aprender a ler as suas entranhas; a relembrar episódios que aprendemos através de livros sobre o tema.

Na manhã do dia 21, logo cedo, após lauto café-da-manhã, descemos a Serra da Baixa Verde e fomos ao nosso alvo: a casa de Luiz Gonzaga de Souza Ferraz, na agradável Terra das Pedras do Reino; São José do Belmonte. Viagem tranquila, sem sobressaltos. A Serra do Catolé um tanto à frente; bem mais à direita. Prosa boa, uma anedota aqui e ali, o amigo Kiko fazendo imitações de ‘personagens famosos’.

Em pouco estávamos diante do imponente casarão. Linhas originais conservadas, paredes de exagerada largura, o sótão com sua escadaria antiga – testemunha silenciosa daquele dia 20 de outubro de 1922. Recebidos pela professora Pergentina, atual proprietária do imóvel, podemos ver em detalhes toda a sua estrutura. Depois da inspeção ao velho sótão, de onde Gonzaga caiu para a morte nas mãos de Livino Ferreira e "Cajueiro", varejamos cada detalhe da construção centenária. A pequena câmera Sony H90 nas mãos de Kiko, registrando detalhes, imagens e falas.

Clique no link abaixo para você ler o artigo completo 


http://lampiaoaceso.blogspot.com.br/2013/10/cronica-de-uma-expedicao.html

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Um comentário:

  1. Anônimo21:48:00

    Amigo Mendes: No bloglampiaoaceso estive parabenizando o Kiko Monteiro pela excelente postagem, assim como ao Dr. Sérgio pela matéria. Foi um grande e proveitoso percurso que eles realizaram ultimamente. A você os meus parabéns por estar sempre ativo e atualizado com as informações.
    Abraços,
    Antonio Oliveira - Serrinha-Ba.

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