Autor: Zé Ronaldo
Maria era uma
cabocla/ Da região do Ingá/ Que veio para Pombal/ Vendo a seca castigar/ Lá no
século XIX/ Descobri ao pesquisar.
1877 foi o
ano/ Que Maria de Pombal partiu/ Deixando triste um caboclo/ Com o coração
vazio/ A lenda tornou-se música/ Conhecida no Brasil.
Dr. Ruy
Carneiro/ Indo ao Rio de Janeiro/ Teve um encontro com o autor/ Era Joubert de
Carvalho/Um grande compositor/ Ouvindo o drama narrado/ Fez a letra e musicou.
A seca deixa
um flagelo/ No coração das pessoas/ Mais em meio a pobreza/ Ainda existe gente
boa/ Maringá tinha beleza/ Que o doutor sorriu atoa.
O destino o
fez partir/ Na poeira foi-se embora/ Deixando um coração triste/ Um par de
olhos a chorar/ Mesmo assim conseguiste/ Virar canção popular.
A cidade de
Pombal/ O teu nome imortalizou/ Dr. Rui te promoveu/ E Joubert te decantou/
Muita gente te escreveu/ Te pesquisou e chorou.
Eu também fiz
estes versos/ Para um pouco vos lembrara/ Nossa história e as vertentes/ Da
cultura popular/ Pois habito neste seio/ Da terra de Maringá.
A cabocla
Maringá/ Deu sua contribuição/ Ao teatro e ao cordel/ Também a educação/ Todo
pombalense sabe/ Cantar da música o refrão.
Vou ficando
por aqui/ Finalizando meus versos/ A cabocla Maringá/ Estudei tendo acesso/ Aos
textos de Romero/ Zé Ronaldo agradece.
Zé Ronaldo é
poeta e teatrólogo. Natural de Pombal/PB
Enviado pelo professor e pesquisador do cangaço José Romero Araújo Cardoso
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