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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

UM NÃO ÀS DROGAS

Por José Ribamar

UM NÃO ÀS DROGAS


Hoje, a OMS
Declara-se preocupada
Com a dependência química
Que age desenfreada
Inutilizando vidas
Que deviam ser vividas
Do jeito que as outras são
E tomadas por sequelas
Infelizmente são elas
Vítimas da destruição.

Por grande parte da terra
O álcool tem transformado
Milhões de sonhos em nada
E ao nada tem levado.
Adolescentes e pais
De famílias que jamais
Serão como foram dantes
Que traindo seus fadários
Tornaram-se usuários
De cruéis estimulantes.

Há, sem dúvidas, quem inale
 Éter, loló e verniz.
Cola de colar sapatos
E gasolina motriz.
Na falta de heroína:
Anfetamina ou morfina
Sujeitado pelo vício
Que proporciona arraso
E destrói à longo prazo
Que não para no início.

Perigosas substâncias
Vão definhando pessoas
Isolando das demais
Almas humanas tão boas.
Assim, cada uma delas
Sem perceber dar-se a elas
Sem timidez ou vergonha,
E a cocaína e o crack
Vão disputando o destaque
Com a nociva maconha.

Todos os abstinentes
Vão vivendo sensações
De medo, de desenganos
Distúrbios e convulsões.
Inquietações, tremores
E depressão dos horrores
Que a dependência causa
Com ou sem apoio e bens
Por sentirem-se reféns
De um sofrimento sem pausa.

Os caminhos pra seus olhos
De luzes turvas e tortas
Acham-se interditados
Pelas esperanças mortas.
Fortes confusões mentais
Os fazem crer que seus ais
Não merecem ser ouvidos.
E nos desmandos vorazes
São vistos como incapazes
De sentirem-se reerguidos.

Campanhas de prevenção
São feitas de ações tamanhas
Mas a busca pelas drogas
É maior que as campanhas.
A conscientização
Por meio de inclusão
É a melhor das saídas
Então, que se faça já!
Porque feita salvará
Das drogas milhões de vidas.

(José Ribamar)

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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