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sexta-feira, 29 de setembro de 2017

ORIGEM DO CANGACEIRO ZÉ SERENO UM DOS CAÇULA DA FAMÍLIA DO ENGRÁCIAS.

Por Guilherme Machado 

Em março de 1929 Zé de Lídia vai trabalhar como vaqueiro em uma fazenda de propriedade de um senhor chamado Silva, por ter a propriedade invadida várias vezes por cangaceiros. O seu Silva decide botar uma família de cangaceiros em suas terras, para evitar invasão por cangaceiros. 


Ali perto, os Engrácias travam uma batalha com a volante do Sargento Hermógenes, onde morreram parentes dos Engrácias e pessoas importantes da região... 


Em 1931, Zé de Lídia ia à "Feira do Pau" para comprar mantimentos, quando encontrou homens da Volante de Hermógenes, e um homem conhecido por Lau, lhe deu uns tapas, e o rapaz, com isto se ofendeu.

Ao voltar da feira, se despediu da mãe, dizendo-lhe que iria a uma novena, e não sabia quando voltava. E partiu em busca dos tios e primos cangaceiros, dentre eles, Cirilo, Antônio, Mariano, Mané Moreno, Zé Baiano, Sabonete todos da família dos Engrácias. Se juntando aos Engrácias Zé de Lídia foi apresentado a Lampião pelo o primo Zé Baiano. Lampião nunca recuava o ingresso de um Engrácia no bando, por saber da valentia de todos os Engrácias. 

Quando o rapazola chegou, Lampião riu do rapaz, por ser baixinho e franzino! Este parece mais um macaquinho (risos) e Zé Baiano ficou meio irritado, mas se conteve, porque sabia da valentia do primo. E pediu ao novato Zé de Lídia que ficasse perto de Volta Seca que tinha quase a mesma idade e era astuto. 

Mas antes, pediu que os dois se atracassem no pau, e isto foi feito. Agarraram-se feito dois cachorros bravos. Minutos depois, Lampião manda parar a briga. 

Ao se afastarem, Lampião notou que o novato se quer, ficou nervoso ou com medo. Seu semblante era de que tinha acordado naquele minuto, e vendo isto, Lampião chamou Zé Baiano que era responsável pela entrada do rapaz no cangaço, e lhe disse: "- Zé, o nome do seu primo aqui vai ser Zé Sereno!" E assim nasceu o cangaceiro Zé Sereno. 

O ex-cangaceiro Zé Sereno só veio a falecer em 16 de fevereiro de 1981, no Hospital Municipal de São Paulo. Sua mulher Sila faleceu no dia 15 de outubro de 2005, também na capital Paulista.

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