Por Geraldo Antônio de Souza Júnior
Benjamin Abrahão Calil Botto realizou uma façanha espetacular ao conseguir
localizar Lampião e seu bando em meio à caatinga e posteriormente convencê-lo a
posar juntamente com sua gente para suas câmeras.
As fotografias e filmagens realizadas por Benjamin Abrahão causaram desconforto nas autoridades e principalmente nos comandos das policias ao mostrar para o mundo Lampião e seus comandados vivendo tranquilamente e de forma pacífica sem serem incomodados por seus perseguidores. A façanha realizada pelo antigo Ajudante de Ordens do Padre Cícero do Juazeiro do Norte/CE de certa forma demonstrou a ineficiência das policias estaduais ao que se refere a localização e repressão ao bando cangaceiro, acarretando e aumentando ainda mais os investimentos por parte dos governos estaduais e federal para a luta contra o cangaço e consecutivamente ampliando as perseguições policiais ao bando, após a exibição das fotografias e filmagens.
Os esforços impostos pelas autoridades logo trouxeram bons resultados e aos poucos o bando cangaceiro liderado por Lampião foi sendo esfacelado e no dia 28 de julho de 1938 a Força Policial Volante alagoana comandada pelo então Tenente João Bezerra aplicou o golpe fatal matando Lampião, sua companheira e outros nove cangaceiros na Grota do Angico localizada no então município de Porto da Folha em Sergipe.
O cangaço oficialmente teve o seu ciclo encerrado com a morte de Corisco ocorrida no dia 25 de maio de 1940 na Fazenda Pacheco localizada no município baiano de Barra do Mendes, quando o Diabo Loiro, como assim também era conhecido, empreendia fuga juntamente com sua companheira Dadá.
Benjamin Abrahão foi morto com 42 facadas no dia 07 de maio de 1938 na localidade Pau-Ferro a atual cidade de Itaíba em Pernambuco e a causa de sua morte ainda hoje é motivo de desconfiança ao que se refere a autoria e as motivações que levaram ao cometimento do crime.
O rico trabalho iconográfico e cinematográfico produzido por Benjamin Abrahão permanecerá sendo admirado e estudado por essa e pelas futuras gerações de estudiosos e pesquisadores do tema cangaço que tenho convicção que saberão reconhecer a importância do trabalho produzido à duras penas pelo sagaz aventureiro Benjamin Abrahão.
A imagem anexada a essa matéria foi registrada por Benjamin Abrahão (ABA Film) e é parte constante da antiga e extinta Revista O Cruzeiro. A imagem mostra Lampião e parte de seu bando em momento de oração demonstrando ao mundo que nem só de sangue vivia o cangaço.
Geraldo Antônio de Souza Júnior
As fotografias e filmagens realizadas por Benjamin Abrahão causaram desconforto nas autoridades e principalmente nos comandos das policias ao mostrar para o mundo Lampião e seus comandados vivendo tranquilamente e de forma pacífica sem serem incomodados por seus perseguidores. A façanha realizada pelo antigo Ajudante de Ordens do Padre Cícero do Juazeiro do Norte/CE de certa forma demonstrou a ineficiência das policias estaduais ao que se refere a localização e repressão ao bando cangaceiro, acarretando e aumentando ainda mais os investimentos por parte dos governos estaduais e federal para a luta contra o cangaço e consecutivamente ampliando as perseguições policiais ao bando, após a exibição das fotografias e filmagens.
Os esforços impostos pelas autoridades logo trouxeram bons resultados e aos poucos o bando cangaceiro liderado por Lampião foi sendo esfacelado e no dia 28 de julho de 1938 a Força Policial Volante alagoana comandada pelo então Tenente João Bezerra aplicou o golpe fatal matando Lampião, sua companheira e outros nove cangaceiros na Grota do Angico localizada no então município de Porto da Folha em Sergipe.
O cangaço oficialmente teve o seu ciclo encerrado com a morte de Corisco ocorrida no dia 25 de maio de 1940 na Fazenda Pacheco localizada no município baiano de Barra do Mendes, quando o Diabo Loiro, como assim também era conhecido, empreendia fuga juntamente com sua companheira Dadá.
Benjamin Abrahão foi morto com 42 facadas no dia 07 de maio de 1938 na localidade Pau-Ferro a atual cidade de Itaíba em Pernambuco e a causa de sua morte ainda hoje é motivo de desconfiança ao que se refere a autoria e as motivações que levaram ao cometimento do crime.
O rico trabalho iconográfico e cinematográfico produzido por Benjamin Abrahão permanecerá sendo admirado e estudado por essa e pelas futuras gerações de estudiosos e pesquisadores do tema cangaço que tenho convicção que saberão reconhecer a importância do trabalho produzido à duras penas pelo sagaz aventureiro Benjamin Abrahão.
A imagem anexada a essa matéria foi registrada por Benjamin Abrahão (ABA Film) e é parte constante da antiga e extinta Revista O Cruzeiro. A imagem mostra Lampião e parte de seu bando em momento de oração demonstrando ao mundo que nem só de sangue vivia o cangaço.
Geraldo Antônio de Souza Júnior
http://cangacologia.blogspot.com.br/2018/03/momento-de-oracao.html
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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