Por Joel
Reis
Antônio
Silvino frequentou a escola de detentos e alfabetizou-se na prisão. De acordo
com o “Livro de Relatório da Casa de Detenção do Recife, 01/01 a 31/12 de
1918”, a escola funcionava à noite com uma frequência diária de 70 discentes. O
professor foi o Sr. Pedro Joaquim de Sant’Anna, com ele, o ex-cangaceiro
recebeu as noções de primeiras letras, moral e religião.
Conforme o
“mapa demonstrativo de alunos da escola de detentos com respectivo adiantamento
durante o ano de 1918”, consta no número 29, o verdadeiro nome de Silvino,
Manoel Baptista de Moraes. O mapa indica o seu grau de adiantamento: sabia ler
regularmente o 3º livro e três operações matemáticas.
Antônio
Silvino se tornou leitor assíduo de alguns jornais e livros. Acredita-se que
frequentou biblioteca da Casa de Detenção algumas vezes. O informe de sua
alfabetização nunca foi mencionado em suas biografias. Contudo, existe o “mapa
demonstrativo de alunos da escola”, documento indicativo de que Antônio Silvino
frequentou a Escola da Detenção.
REFERÊNCIAS
OLIVEIRA JÚNIOR, Rômulo José Francisco de. Antonio Silvino: de governador dos sertões a governador da detenção (1875-1944). 2010. 152 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em História Social da Cultura Regional) - Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife.
Fonte da
magem: mapa demonstrativo de alunos da escola de detentos com respectivo
adiantamento durante o ano de 1918. Livro de Relatório da Casa de Detenção 01
de jan a 31 de dez 1918. p. 23. Fundo CDR. APEJE.
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