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quarta-feira, 25 de setembro de 2019

SÓ PARA DESOPILAR - SEU GALDINO CAÇADOR DE ONÇAS FALA A SEU LEODORO SOBRE O DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO DO BRASIL E DO MUNDO

Por José Mendes Pereira

O conceito de tecnologia diz que é um produto da ciência e da engenharia que envolve um conjunto de instrumentos, métodos e técnicas que visam a resolução de problemas. É uma aplicação prática do conhecimento científico em diversas áreas de pesquisas. A partir do século XX, destacam-se as tecnologias de informação e comunicação através da evolução das telecomunicações, utilização dos computadores, desenvolvimento da internet e ainda, as tecnologias avançadas, que englobam a utilização de Energia Nuclear, Nanotecnologia, Biotecnologia, etc. Atualmente, a alta tecnologia, ou seja, a tecnologia mais avançada é conhecida como tecnologia de ponta.

Parece que muito antes da tecnologia chegar ao nosso conhecimento seu Galdino Borba(gato) já estava por dentro de tudo como se adivinhasse o que viria de extraordinário para as nações do mundo. Teria seu Galdino poderes para isso, adivinhar o que surgiria no futuro?

Em um dos seus encontros com seu compadre, amigo e vizinho de propriedade seu Leodoro Gusmão seu Galdino contou o que se passara certa vez, quando ele saiu de Mossoró rumo a São Paulo, fazendo um passeio com amigos em um avião da Varig, e aconteceu uma coisa muito moderna e extraordinária que ele e os passageiros da aeronave nunca tinham visto, e nem tão pouco ouvido falar o que se passou em plena altura sob as nuvens.

Seu Galdino falou ao compadre que quando eles sobrevoavam a grande capital do recife, no Estado de Pernambuco, o avião teve um problema muito sério em uma das suas turbinas, e cada passageiro pensou que a sua morte seria naquele dia. O avião começou a falhar como se estivesse engasgado em alguma válvula ou outra coisa semelhante, fazendo com que o avião ficasse com uma declinação de mais de um metro.

O piloto por ser um homem de muita cautela e experiência de sobra começou a falar lá da cabine para eles, passageiros, que ninguém se desesperasse, pois já tinha chamado o mecânico para solucionar aquele problema.

Seu Leodoro Gusmão estava ali, apreciando a sua conversa. Sabia bastante que esse tipo de socorro para avião em pleno ar estava mais longe do que se pensava. Se fosse avião de guerra tudo bem, que em pleno vôo abastece de combustível um outro avião. Mas avião de passageiro ele jamais tinha ouvido alguém comentar tal coisa. Não era um satélite que os astronautas viajam nele para o espaço.

Mas seu Galdino contava com segurança. Afinal, foi ele quem presenciou tudo e de dentro do avião. Não adiantava seu Leodoro Gusmão querer desmentir o seu amigo, compadre e vizinho de propriedade. Era um homem que gostava de sempre falar mais um pouco pelas orelhas, mas que muitas de suas histórias tinham fundamentos. E o que ele contava era coisas da evolução do mundo. Quem era capaz de dizer que criaram um tal de computador em pleno século vinte? Ora! Deixa de falar quando você não tem certeza daquilo que conta alguém.

E continuou seu Galdino dizendo que o avião ficou parado no ar, parecia que estava aterrissado ao chão. Não se balançava de jeito nenhum, nem o seu corpo e nem tão pouco as asas. E com 20 minutos depois chegou o salva-vidas para reparar o defeito do gigante.

O avião socorrista parou sobre o outro e por cima o mecânico entrou com as ferramentas de trabalho desceu pela porta de emergência, passando para dentro do avião defeituoso. Disse mais que o avião socorrista ainda não era moderna e assim que entregou o mecânico ao avião da Varig foi fazer voltas até que o mecânico terminasse o seu ofício.

Seu Leodoro Gusmão ouvia tudo aquilo o que ele lhe contava de olhos arregalados e firme ao bocejar dos lábios do seu Galdino. Ficou ali quase sem voz, porque não queria ficar adversário às conversas do seu compadre. Imaginava se o contrariasse iria perder a sua amizade, e isso não faria, porque mesmo ele mentindo muito, era um bom vizinho e servidor, quando várias vezes havia emprestado o seu pasto para que ele colocasse dentro do seu roçado o minúsculo rebanho de gado.

Seu Galdino contou ainda que com poucos minutos de trabalho do mecânico o piloto anunciou aos passageiros que o problema tinha sido solucionado, e todos permanecessem em suas poltronas, porque o avião iria continuar a sua viagem até São Paulo.

Com alguns minutos de conversa contada pelo seu Galdino seu Leodoro disse que não podia mais tardar, tinha algumas obrigações para fazer em casa. E se levantando do lugar que permanecera por mais de 1 hora seu Leodoro despediu-se alegando que a dona Gertrudes o esperava para irem a uma igreja lá em Mossoró, e a hora estava se passando.

Ao sair da companhia do seu Galdino ao chegar a uma cerca de pau-a-pique ele murmurejou dizendo “- Meu compadre Galdino não tem jeito não! Dizer com todas as letras da mentira que já existe avião que é concertado em pleno vôo, e além do mais, o avião com defeito fica parado no ar. "- Mas que meu compadre mentirozinho que faz gosto a gente apreciar as suas lorotas!”

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