Por Yara Cabrile
A fama das
belas e valiosas joias do cangaço despertava curiosidade e ambição. Tanto que,
após o massacre de Angico, em 1938, os soldados fizeram a “festa” arrancando
todas. A ambição era tanta que os dedos dos cangaceiros e cangaceiras foram
cortados. Eles jogavam nos bornais os dedos ensanguentados. Felizes. Mas a
alegria durou pouco: a voz do comando determinou que todas iriam ficar com ele
para fazer a partilha depois.
O cangaceiro Luiz Pedro
Adendo - Yara Cabrle, o Mané Veio não entegou as joias do cangaceiro Luis Pedro. Ele foi quem ficou com elas e disse que qualquer tentasse tomar-lhe que não saíria bem. Findou rico e muito rico. (José Mendes Pereira).
Ele ficou com as riquezas do cangaceiro Luiz Pedro.
Entre elas
estava a mais cobiçada, o cordão de ouro de Maria Bonita, cuja origem apontava
para a baronesa de Água Branca, Alagoas. Ele tinha quase um metro de puro ouro.
Mas, segundo alguns estudiosos, a peça valiosa, não poderia ser a original, uma
vez que Lampião a levou em 1922 e só conheceu Maria Bonita em 1930. Onde a peça
ficou esse tempo todo?
E hoje, após 82 anos, surge uma linha de joias preciosas e semipreciosas com a grife Maria Bonita. Elas podem ser adquiridas pela internet. São colares, pulseiras, brincos, pingentes, medalhas etc. Tudo remetendo à mulher do capitão. A história parece ter chegado ao fim, mas o mito vive.
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