Por Kydelmir Dantas
Conheci PAULO
BALÁ exatamente pelas suas correspondências com o Woden Madruga, quando
publicadas na coluna deste jornalista, Nas páginas da Tribuna do Norte, Natal.
Assim que soube que as mesmas foram compiladas num livro, corri ao seu encalço
e consegui o primeiro volume das CARTAS DOS SERTÕES DO SERIDÓ (2000) - ainda
quentinho da gráfica, com o autógrafo assim feito: “Ao Kildemir com um afetuoso
abraço. 11.08.00.” junto ao ferro de Paulo Balá. Este primeiro livro vem com o
prefácio do amigo comum, Woden Coutinho Madruga e as orelhas literárias do Luís
Carlos Guimarães.
Não seria diferente, que a correspondência se transformasse no volume 2, com prefácio de Oswaldo Lamartine (em carta escrita, aqui em fac-símile), sob o título: OUTRAS CARTAS DOS SERTÕES DO SERIDÓ (2004); no volume 3, NOVAS CARTAS DOS SERTÕES DO SERIDÓ (2009), com prefácio do jornalista Vicente Serejo e orelhas assinaladas pelo meu amigo, e parceiro em cordel, poeta Jessier Quirino, já peguei no lançamento em Natal e com o afago do autor nos termos... “Para Kydelmir, o homem do cangaço. 2.12.09”; depois vieram as CARTAS DOS SERTÕES DO SERIDÓ – 4º Livro (2013), com prefácio do memorialista Sanderson Negreiros e orelhas do Carlos Newton Júnior; e, finalmente, as ÚLTIMAS CARTAS DOS SERTÕES DO SERIDÓ (2018), publicado sob a regência de dona Zélia (sua esposa) e família, pois, partindo antes do combinado, Paulo de Balá ‘deixou tudo pronto’ para esta edição, com prefácio do Padre João Medeiros Filho, seu confrade na Academia Norteriograndense de Letras, conterrâneo das terras do Seridó, e orelhas furadas a ponta de lápis pelo historiador Frederico Pernambucano de Mello, meu confrade da Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço.
Este último livro de reminiscências, e sentimentos comuns, li-o em ambiente propício em rede armada na sala da casa grande do sítio Chã da Bulandeira – onde Seu Né de Joca e dona Angelita colocaram 7 filhos (4 homens e 3 mulheres) para darem seus primeiros passos – município de Jaçanã-RN, com a última página virada neste dia dois de abril do ano da graça de Nosso Senhor Jesus Cristo de dois mil e vinte, neste Século XXI. E que nem todos que se fizeram presentes ao chamado da escrita e da leitura, grito em alto e bom som... VIVA PAULO BALÁ!
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