Por Antônio Corrêa Sobrinho
AMIGOS,
Trouxe esta
fotografia, estampada no jornal carioca, A NOITE, segundo este, a imagem de
Corisco, Dadá, encontrada no bolso de Lampião, depois de morto, não apenas
mas principalmente para dizer algo que só agora atinei: NUNCA VI uma fotografia
com cangaceiro sorrindo.
Uma pena,
porque o sorriso nos distingue das outras espécies, pois é atributo
exclusivamente humano. Porque, se os olhos são as janelas da alma, o riso é a
porta aberta, franqueada. Quanta coisa o riso do outro nos diz. E os
cangaceiros riam muito, malgrado a vida tenebrosa que levavam.
Eu adoraria
vê-los sorrindo, gargalhando, sendo plenamente humanos. Compreenderia-os
melhor, pois, em certa medida, seria como se eu estivesse diante de um espelho,
refletindo-me.
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