Por José
Mendes Pereira - (Crônica 49)
Manoel Dantas Loyola (cangaceiro), Aderbal Nogueira (pesquisador do cangaço) e José Alves de Matos ex-cangaceiro Vinte e Cinco.
Em um material
que eu li ou em um vídeo não tenho muita lembrança e que no momento não
disponho da fonte, que o bom mesmo é apresentar ao leitor a origem do fato registrado, mas que eu não estou criando isto, e não tenho
segurança em afirmar que foi em um documento (Vídeo ou escrito) do cineasta e
pesquisador do cangaço Aderbal Nogueira, que o Manoel Dantas Loyola o ex-cangaceiro
Candeeiro afirma que Maria Bonita chegou a ter ciúmes da amizade dele com
Lampião. Mas o facínora Candeeiro não explicou o motivo dos ciúmes.
Aí surgem as
perguntas:
1 - Qual teria
sido o motivo que despertou ciúmes de Maria Bonita sobre a amizade do cangaceiro Candeeiro com o perverso e sanguinário capitão Lampião?
2 - Será que
Candeeiro sabia da vida amorosa do rei do cangaço com alguma mulher por este sertão sofrido e Maria Bonita suponhava isto?
3 - Ou teria Maria Bonita colocada em sua mente que aquela amizade de Lampião com Candeeiro nada mais era do que trazendo bilhetes de futuras amantes do seu companheiro?
Não tinha nenhum problema que Candeeiro e Lampião mantivessem as suas boas amizades, porque, durante um ano e poucos meses que o cangaceiro fez parte do cangaço do velho guerreiro, era ele quem levava as solicitações de dinheiro às vítimas escolhidas pelo capitão Lampião, e também trazia os recados dos fazendeiros, informando que no momento não tinham condições de servirem ao facínora.
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