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sexta-feira, 24 de julho de 2020

SEM QUERER...

Por Carla Motta

Sem querer achamos esta matéria do UOL, tão bacana ver que todo o esforço e lutas valeu a pena. Espaço lindo, mantido por nós, encontros com alunos, oficinas, palestras. Muitas promessas políticas, mas muitas mesmo em vão. Ainda bem que não desistimos.

Um espaço de cultura e de valorização da cultura em Bauru. Notícias boas, Bauru é famosa. Às vezes pipocam seu nome nacionalmente. Às vezes com notícias inspiradoras como essa. 

Carla Motta.

MENINO DE 13 ANOS CRIA UMA BIBLIOTECA ESPECIALIZADA EM LITERATURA DE CORDEL EM SÃO PAULO.

Por Caroline Passos, Filha de Maria Aparecida e Agnald
Pedro do Cordel (Foto: Reprodução/ Facebook/ Acervo Pessoal)

Pedro Popoff conseguiu reunir 2 mil cordéis para sua ‘cordelteca’, compartilhando com os moradores de Bauru a cultura nordestina tão presente em todo o Brasil. 

Pedro Popoff desde os cinco anos de idade, admira a cultura nordestina. Após assistir ‘Lampião, o Rei do Cangaço’ (1964), ele começou a desbravar as diferentes manifestações artísticas do Nordeste brasileiro, principalmente o cordel. Atualmente, com 13 anos, Pedro decidiu compartilhar sua paixão com os moradores de Bauru, município onde vive no interior de São Paulo. Para isso, decidiu criar uma biblioteca específica para obras de literatura de cordel, em abril desse ano, a qual batizou de Gonçalo Ferreira da Silva, homenageando o poeta de Ipu, no Ceará, conhecido por ser um dos criadores da Academia Brasileira de Literatura de Cordel.
Sua biblioteca fica na Rua Treze de Maio, 12-45, na região central de Bauru e já recebeu muitas doações de cordéis. Boa parte vinda de autores, poetas e academias especializadas.


Além do acervo literário com mais de 2 mil obras, a ‘cordelteca’ também conta com objetos de origem nordestina, como uma coleção de chapéus e um gibão doado pelo poeta Chico Neto Vaqueiro, de Fortaleza.

O adolescente foi apelidado de Pedro do Cordel e ficou muito popular na região especialmente por usar roupas características e acessórios típicos do sertão. Ao lado dos pais, ele desenvolveu o projeto chamado “Brincando de Cordel”, em que visita escolas e participa de eventos para falar sobre a cultura nordestina.


http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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