Acervo do Gabriel Cardozo
Bahia, 9 de Julho de 1947 (Escrita da Carta)
Compadre João Como vão, todos bem, e minha filha como vai?
O fim desta é para saber porquê não respondeu a minha carta. O senhor sabe que eu como mãe, tenho o direito de procurar os meus filhos, e tenho ordem do Juiz dos melhores, de procurar saber como vão me conhecer. Mandei pedir a minha filha, para sair uns dias comigo, e o senhor (não dá para ler) Quanto mais para mandar a menina. O senhor bem sabe que não tinha meios para ficar com ela, mas agora que tudo. espero que o senhor, mande para passar uns dias comigo. Assim como eu tive confiança no senhor, em enviar minha filha, espero que tenha boa vontade, para mandar ela. Caso o senhor não mande, irei aí pegar, com todos os meus prejuízos, e trarei a menina. Quero saber se o "grigo" entregou o anel de brilhante, que mandei para a minha filha em 1940. Mande-me meu retrato de Corisco, para mim, pois não tenho nenhum. Lembranças para toda Gente, aceite um abraço de sua... Comadre Dadá
A letra da carta é de Alcides, esposo de Dadá "pós Cangaço". Reconhecimento das letras: Gabriel Cardozo
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