Por José Mendes Pereira
Padre Huberto Bruening era um sacerdote e bastante respeitado por todos os Mossoroenses. Era por demais zeloso e exigente
com relação aos preceitos religiosos da sua Catedral de Santa Luzia.
Mulher tinha que está bem vestida para assistir uma missa celebrada por ele, imagina bem, no momento que ele estivesse celebrando uma missa, e se na Catedral de Santa Luzia entrasse uma piriguete, qual seria a sua reação?
Contara-me o saudoso Paulo Meneses, quem mais teve contato com o padre Huberto (porque ambos eram apicultores), que certo dia, uma senhora altamente maquiada, lábios cobertos de batom vermelho, entrou na fila para receber a hóstia consagrada.
Chegada a vez da carola glamourosa, o vigário saiu de lado e deu a hóstia a pessoa seguinte, e daí por diante.
A mulher ficou no aguardo. Depois do último da fila, padre Huberto olhou para a senhora e aconselhou:
“Vá para casa, passe água com sal nessa “ferida” e venha, porque, a hóstia sagrada não entra em fornalha!”.
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