Por José Cícero
Parabéns!!!!
Minha
homenagem ao grande Zé Leôncio - El último dos moicanos da nossa Missão pela
passagem dos seus 87 anos de idade. Longevidade, saúde e paz a este grande
personagem do nosso tempo.
Havia um tempo
áureo e romântico em Missão Velha em que foram muitos os cinéfilos
frequentadores inegociáveis do famoso cine São Luiz, o único da cidade. Tinham
ainda, os grandes adeptos dos filmes clássicos de faroestes, tanto na tela de
pano, quanto na TV Colorado preto e branco de madeira e pé. Filmes que marcaram
época e até hoje inesquecíveis embalados por trilhas sonoras igualmente inolvidáveis feitas por grandes mestres como Ennio Morricone, Maurício Rennet,
Franco o diretor entre outros
E hoje, em
nome de todos eles que, inclusive, na sua imensa maioria já partira para o
plano espiritual gostaria de fazer-lhes uma modesta homenagem através de um dos
seus representantes mais conhecidos, quer seja, o sr. Zé Leôncio(muito amigo do
meu saudoso pai), ZL que também exerceu o bonito ofício de alfaiate na época em
que tal profissão era destaque na nossa cidade e região.
Nos anos em
que possuir em casa um aparelho de TV era tb um privilégio para poucos e os
filmes da sessão da tarde e dos finais de noites faziam sucesso absoluto,
Leôncio fazia da sala da sua própria casa, um verdadeiro espaço lúdico,
telurico e cinematográfico aberto a todos. Assim como a de Alô de dona Maria
Romeiro que ficava quase em frente. E o mais interessante é que Zé Leôncio,
como um verdadeiro expert no tema faroeste( produção italiana e americana),
gostava e fazia questão de comentar para todos nós meninos as películas por ele
já assistida no cinema, tanto de M.Velha quando em Juazeiro. Sendo
declaradamente um fã do grande ator italiano da época Giuliano Gema e o ianque
Jonh Weyne.
Havia também
um outro amante da sétima arte na cidade, o sr. Zeca de Adelina que, inclusive,
era leitor contumaz da antiga série bolsilivro. Famosos Livros de bolsos sobre
estórias e tramas de bang-bang que no início da década de 70 eram comprados
durante a passagem do trem na estação com um vendedor que vinha de Fortaleza.
Era uma febre naquele tempo...Depois passaram a ser adquiridos nas bancas de
livros, jornais e revistas do Crato e Juazeiro do Norte.
E nós meninos,
além de curtirmos as estórias de Chico de Oli liamos também gibis da
Disney(revistinhas em quadrinhos), Tarzan, Tex Willis e revista Placar,
enquanto as meninas: fotonovelas, Capricho, Sabrina, Contigo e Sétimo Céu etc.
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