Por José G. Diniz
No sertão que eu
nasci
A colheita era bem
farta
Eu ia a uma certa
bodega
Comprava café por
quarta
O roceiro fazia
pulverização
No plantio de algodão
Para matar a lagarta
Mas para ler uma
carta
Era raro quem sabia
A luz era uma
lamparina
Por que não tinha
energia
Mas tinha leite de
vaca
Carne de tatu ou
ticaca
Sem agrotóxico a
melancia
Eu ia com a minha tia
Colher a fava madura
Cozinhava com
toucinho
Comia com farinha e
rapadura
E mesmo sem ser
guloso
Achava muito gostoso
Do toucinho a gordura
Sertão tem bela
cultura
Por isso não me
envergonha
Namorei a minha prima
Bela, amorosa e
risonha
Nadando eu cruzava o
rio
Quebrei milho no
baxio
Para mãe fazer
pamonha.
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