Por José G. Diniz
Poesia é uma dádiva
Uma estrela que brilha
Um barco que ancora
Uma flor que desabrocha
Quando faço uma sextilha
E o beijo de uma filha
Um abraço de seus pais
O que eu fiz no passado
Hoje eu não faço mais
E o prever dos profetas
Tem meu versos os sinais
Costureira usam dedais
Para não furar os dedos
O mofino faz promessas
Para ver se cura os medos
E eu de forma alguma
Vou revelar meus segredos
De mim já fizeram enredos
Mas eu procurei a paz
Se alguém de mim foge
Eu não vou correr atrás
Quero da flor a essência
E que a cor seja lilás
Eu espalhei cartaz
Da estória que eu descrevo
Da reta longa da estrada
E nos detalhes de um trevo
No serrado e no deserto
Na planície e no relevo
Eu já paguei o que devo
Com juros e correções
Ser justo eu herdei dos pais
Aprendi bem as lições
Vou preservar seus conceitos
Respeitando as tradições
Eu já andei em vagões
De trem superlotados
Mas nunca perdi horário
Por não chegar atrasado
A mente me despertava
De um sono mal sossegado
Quando vou ao supermercado
Pesquiso bem os produtos
Caminhando só na vereda
Me apareceram os vultos
Mas era pura impressão
Não existem seres ocultos
Passei pelos viadutos
Que tem nas metrópoles
Cavalo bem instruído
Corre aos trostes e galopes
Na politica com corrupção
As vezes existem os golpes
Existem drogas que são dopes
E outras que curam as dores
Na politica tem disputa
Porque existem opositores
E a sua boa integralidade
Depende dos seus valores.
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