Por Rossi Mágne
Entre as mentiras e o mistério,
Eu observo do alto do cemitério,
A historiografia com certo critério,
E Lampião se encontrava bem confiante,
Que ninguém sabia daquele coito radiante.
À margem do velho chico de águas uivantes,
A confiança desarmou-o com seus diamantes.
Se Amoroso não fosse buscar a água para o café,
Certamente todos os cangaceiros morreriam sem fé.
O cerco não foi total, assim, alguém correu e deu no pé.
Entre as mentiras e os mistérios, aquele dia foi bem notório,
Até mesmo para aqueles corpos não houve um bronco velório.
E o cangaço foi marcado com episódios sem uma lei do cartório.
Poeta Rossi Mágne
Propriá-SE, 28.07.2023
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