Por Humberto Paz
Confinado
entre dois grandes POETAS
Sinto-me
que nem um Cristo às avessas.
Que
eu me desfaça em poesia não me peças
Por
me ver entre mentes tão seletas!
Quisera
sim, eu também ter cabedal
E
em lindos versos expressar minhas quimeras
Vestir
de seda as melodias mais sinceras
Ao
meu amor naquele instante crucial.
Porém
me perco nas trevas do pensamento
Ao
me lançar pelas veredas obscuras
Onde
o poeta esvai-se em luzes e ternuras
Quando
quer expressar seu sentimento.
Seria
eu um poeta em dupla dose,
Se
pudesse lhes roubar a inspiração,
Tão
fluente entre ambos, ou então
Se
a poesia me chegasse por osmose.
Humberto
Paz
04/06/2021.
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