Por Osvaldo Abreu ( Abreu)
Onde quer que você ande
Hão de citar os coronéis das casas-grandes,
Hão de falar de Lampião - Virgolino.
O Coronelismo já não expande.
Fracassou, quebrou o pino.
O latifúndio era improdutivo,
Inexistia o agronegócio.
Dos coronéis nenhum está vivo.
Acabou a arrogância, o dito: “Eu posso.”
Morreram seus jagunços a eles prestativos.
Casas-grandes caídas, em destroço.
Casas-grandes e senzalas,
Gente humilde sob cabresto.
Mesas grandes e imensas salas.
Senhorzinho já vinha coronel de berço,
Tempo do atraso, vingança e chuva de balas.
Muita romaria, muita oração, reza e terço.
Tanta mudança no sertão aconteceu,
Carros e motos cruzam as estradas.
Lampião na história não morreu.
Ninguém é eterno, o poder vai ao nada.
Novo tempo no sertão de meu Deus.
Sertão de minha gente, terra abençoada.
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