Por Humberto Paz
(Resposta a uma provocação do poeta Raimundo Cândido, que na intimidade trata-me por poeta Cancão, ao indagar certa vez, se eu viria pela estrada ou pulando de galho em galho).
Ah, poeta! Se soubesses
Quão suave é nossa mata?!
A sombra - que nos acata,
O aroma - que suaviza.
Uma lira que acalma,
Um sino que toca a alma,
A florada - que matiza...
O asfalto é duro, é áspero,
Triste, estéreo e assassino!...
Se você tivesse asas
Era um eterno menino!...
Poeta, este meu lar
É longo, largo e profundo
E não existe no mundo
Lugar mais especial.
O céu é bem no quintal,
Ao lado, à frente e acima.
Quisera eu, ter mais rima
Para tamanho esplendor,
Para melhor expressar
E, enfim, irradiar
Beleza por onde eu for.
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