Por Dr.Epitácio de Andrade Filho
Distante 95 km de Natal, a pequena cidade de Tangará, com população estimada em 15.869 habitantes (2020), revelou para o estado um de seus principais manjares. Na verdade, a milenar invenção do pastel é atribuída à civilização chinesa. No brasil, surgiu como uma adaptação dos famosos rolinhos primavera, comercializados por imigrantes, desde 1890.
A história da guloseima em Tangará teve início com Joaninha de Josué (1915/1987), dona do antigo hotel Irapuru, que detinha a receita, possivelmente conseguida por meio de sua ligação com uma família tradicional da região Trairi, que era liderada pelo político, agropecuarista e hoteleiro Theodorico Bezerra. Em 1990, a microempresária presenteou a amiga Josefa Maria de Lima (a Finha) com o modo de preparo, que passou a confeccionar e vender a domicílio e em escolas os pastéis de Tangará. O sucesso do empreendimento da quituteira foi tão grande que extrapolou os limites do município. Em 2020, a governadora Fátima Bezerra (PT) sancionou a lei que tornou a iguaria “Pastel de Tangará” patrimônio cultural imaterial do Estado do Rio Grande do Norte.
Enviado pelo Dr. Epitácio de Andrade Filho
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