Do acervo do Antônio Martins
Naquele momento, ninguém imaginava que aquela transação mudaria para sempre o destino de uma das famílias mais poderosas do recôncavo baiano. Esta é a história real de Teodora, a escrava que comprou sua própria senhora. Se você quer descobrir como uma história de vingança, poder e redenção se desenrolou nas terras de cana de açúcar da Baia Imperial, acompanhe cada detalhe desta narrativa que desafia tudo que sabemos sobre aquele período sombrio da história brasileira.
O recôncavo baiano de 1847 fervilhava com a produção de açúcar e fumo. Os engenhos se estendiam pelas colinas verdejantes, sua chaminés expelindo fumaça negra que manchava o céu azul intenso. Era uma região de contrastes brutais. A riqueza ostentada nas casas grandes convivia com a miséria absoluta nas senzalas.
Teodora tinha 32 anos quando iniciou seu plano impossível. Nascida em 1815, filha de africanos da nação Nagô, ela carregava nos olhos uma determinação que assustava até os feitores mais cruéis. Desde os 8 anos, trabalhava na Casa Grande da Fazenda Boa Esperança, propriedade de Mariana Vasconcelos de Albuquerque.
Viúva de um senhor de engenho que havia morrido afogado no rio Subaé em circunstâncias nunca esclarecidas. Dona Mariana era conhecida em toda a região por sua crueldade refinada. Diferente de outros senhores que aplicavam castigos físicos brutais, ela preferia a tortura psicológica.
Separava mães de filhos, prometia ao forrias que nunca concedia, inventava dívidas imaginárias que mantinham os escravos presos por gerações. Suas vítimas favoritas eram as mulheres, especialmente aquelas que demonstravam qualquer fagulha de dignidade. Teodora aprendeu cedo a esconder seus sentimentos. observa tudo com atenção silenciosa, memorizando cada detalhe da administração da fazenda, cada segredo sussurrado nos corredores, cada fraqueza da família Vasconcelos.
Ela sabia que dona Mariana tinha três filhos do falecido marido, mas também mantinha um relacionamento secreto com o padre da paróquia de Santo Amaro. Sabia que o filho mais velho, Joaquim, perdia fortunas no jogo e forjava a assinatura da mãe em letras de câmbio.
Sabia que a filha do meio, Benedita, estava grávida de um feitor mulato e planejava um aborto clandestino. Mas o conhecimento mais valioso que Teodora possuía vinha de um lugar inesperado, os números. Desde menina, ela demonstrara uma capacidade extraordinária para cálculos. O antigo senhor, antes de morrer, havia se divertido ensinando a pequena escrava contar, somar e subtrair.
Era seu passatempo peculiar, sua excentricidade de homem rico entediado. Ele nunca imaginou que aquelas lições se transformariam na arma mais poderosa de Teodora. Aos 18 anos, Teodora começou a ganhar pequenas quantias vendendo quitutes nas feiras de Santo Amaro aos domingos. Dona Mariana permitia porque ficava com metade dos ganhos, mas Teodora escondia a outra metade com maestria, costurava moedas dentro de bonecas de pano, enterrava pequenos sacos de couro sob a raiz de uma gameleira centenária, guardava vinténs dentro de cabaças ocas penduradas no teto da senzala. Durante 14 anos, ela economizou cada real, cada.
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ALERTA AOS NOSSOS LEITORES!
Quando estiver no trânsito, cuidado, não discuta! Se errar, peça desculpas. Se o outro errou, não deixa ele te pedir desculpas. Desculpa-o antes, porque faz com que o erro seja compreendido por ambas as partes, e não perca o seu controle emocional. Você poderá ser vítima.
As pessoas quando estão em automóveis pensam que são as verdadeiras donas do mundo. Cuidado! Lembre-se de pedir desculpas se errar no trânsito, para não deixar que as pessoas coloquem o seu corpo em um caixão.
Você poderá não conduzir arma, mas o outro conduzirá uma maldita matadora, e ele poderá não perdoar a sua ignorância.
Guarda na mente este lembrete quando estiver no trânsito. Não se exalte.
Calma! Calma!
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