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quinta-feira, 5 de maio de 2011

Ex-cangaceiros se reencontram no Ceará



Do G1, com informações do Jornal Nacional
 
Veja o site do Jornal Nacional 
 
Moreno e Durvalina
 
          Quem foi considerado fora da lei há décadas hoje é memória da cultura brasileira. Os três cangaceiros do bando de Lampião e Maria Bonita se reencontraram no Ceará.

           São 71 anos de união e muitas histórias. Foi pelas veredas do sertão que Moreno conheceu Durvalina. Um caso de amor que nasceu no meio do fogo cruzado entre policiais e cangaceiros. No corpo, ela tem até marca de tiro que levou durante uma fuga. "Era a muita polícia que rodeava. Eu saí correndo, deixei tudo no chão, meu rifle, minhas cobertas", relembra Durvalina. 


Durvalina com o pesquisador João de Sousa Lima

           Depois da morte de Lampião, o casal fugiu para Minas Gerais. Lá trocaram de nome, tiraram novos documentos e esconderam de todos que eram cangaceiros. Uma história que por mais de 60 anos foi guardada em segredo. Nem os filhos conheciam o passado do casal. 


Moreno com o pesquisador João de Sousa Lima

           A revelação foi feita por Moreno há pouco mais de dois anos. "Fazem parte da história do Brasil. Isso para mim é um orgulho", diz a filha de Durvalina, Nely Conceição.

           Moreno e Durvalina foram localizados em Belo Horizonte por um pesquisador:

"Eu já conhecia a história de Durvalina, até a parte que ela sumiu, e reencontrá-los para poder escrever essa história, finalizar até agora o momento em que eles estão vivos e juntos ainda, para mim foi muito importante", diz o historiador João de Sousa Lima.


Aristéia e Duvalina quando se encontraram          
 
           Na Bahia, ele encontrou também a ex-cangaceira Aristéia, de 94 anos. Ela fazia parte do mesmo bando que o casal. Depois de décadas afastados, Moreno, Durvalina e Aristéia se reencontram em Fortaleza. "Diziam em todo o canto, era a cangaceira mais bonita que tinha", diz a cangaceira à amiga.


Fonte: Globo.com

Estas informações abaixo não fazem parte
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           Aristéia ficou anônima durante décadas, até ser descoberta em maio de 2007, pelo historiador João de Souza Lima. Antes, a cangaceira vivia na Fazenda Lajedo do Boi, no povoado Capiá da Igrejinha, em Canapi (AL).
2008 – 30 de julho, faleceu Jovina Maria da Conceição Souto, (Durvalina). Uma das últimas cangaceiras que ainda restava viva. Esposa de Antonio Ignácio, o ex-cangaceiro Moreno.
2010 - No dia 06 de setembro faleceu aos 100 anos, Antonio Ignácio, o cangaceiro Moreno, esposo da cangaceira Durvalina.

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