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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

O fim de Lampião - 1938



Em 28 de julho de 1938,
um dos coiteiros de Lampião, torturado pela polícia de Alagoas, acabou por entregar o esconderijo do bando.

Nesta Grota, Maria Bonita, Lampião e mais 32 cangaceiros, acamparam-se pela última vez, no dia 27 de julho de 1938,  e nem tinham ideia que  alguém fazia tocaia para exterminá-los.

Segundo a literatura lampiônica eram 48 policiais, comandados pelo tenente

 

João Bezerra da Silva (este era primo de segundo grau do cangaceiro Antonio Silvino), e lá, esperaram que os facínoras dessem início  a se levantarem de suas camas. 

O primeiro a ser atingido pela volante, foi o rei Lampião, que atordoado com o tiroteiro, saiu de sua barraca, não havendo tempo para se defender, ou proteger a sua amada Maria Bonita.


No tiroteio ficaram 11 mortos e os demais conseguiram furar o cerco e se mandaram de mata adentro, tentando salvar  suas vidas. Após o surpreso combate, os policiais  apoderaram-se das riquezas dos cangaceiros.

Segundo o pesquisador e colecionador do cangaço,

Barros Alves, Ângelo Osmiro e Ivanildo Silveira

Ivanildo Alves da Silveira, em: "Cangaceiros presentes na Grota de Angico", publicado no Orkut, afirma que  Megale & Bassetti (Lampião - Sua morte passada a limpo), os cangaceiros que estavam na madrugada do ataque ao bando, eram:
Lampião, Luiz Pedro, Vila Nova, Quinta Feira, Amoroso, Moeda, Cajarana, Elétrico, Diferente, Vinte e Cinco, Alecrim, Colchete, Delicado, Balão, Mergulhão, Cajazeira, Criança, Candeeiro, Zé Sereno, Marinheiro, Cobra Verde, Peitica, Santa Cruz, Mané Pernambucano, Novo Tempo, Juriti, Chá Preto, Macela, Pitombeira, Zabelê, Relâmpago, Maria Bonita, Maria de Juriti, Enedina, Sila, Dulce e Dinda. 
Mas ele afirma que essa relação aos cangaceiros que se encontravam em Angico, por ocasião do combate... merece algumas considerações.  
  
1º. - Segundo depoimento do cangaceiro

João de Sousa Lima e o cangaceiro Vinte e Cinco

"Vinte e Cinco", ele e outro, cumprindo ordens de Lampião, tinham saído de Angico para pegar uns rifles, antes do combate...

2º. - Ainda, segundo depoimentos, dois outros cangaceiros (não releva o nome dos cangaceiros), saíram para pegar o leite para o grupo, num sítio de um coiteiro, momentos antes do combate..., e, após ouvirem o tiroteio, fugiram.

Mas ele afirma que a relação  que melhor se aproxima da realidade da identidade dos cangaceiros em Angico, é a postada acima, isto é, fornecida pelos escritores Megale & Bassetti.





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