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quarta-feira, 14 de maio de 2014

Benjamim Abrahão Calil Botto - fotógrafo de Lampião


Benjamim Abrahão Calil Botto chegou ao Brasil (Recife), em 1915, fugiu do alistamento militar para guerra na Síria ( era obrigado). 

Trabalhou na loja de ferragens de um tio em Recife, tornando-se vendedor, quando em uma viagem a negócios ao Rio Branco (Arcoverde-Pé), encontrou com uns romeiros indo ao Juazeiro-Ce, visitar o líder religioso Padre Cicero, teve grande interesse e seguiu junto. Lá permaneceu com o padre como seu secretário particular. 

Na ida de Lampião ao Juazeiro em 04-03-1926, foi quem organizou tudo para receber o rei do cangaço. 

Com a morte do sacerdote, com uma câmera fotográfica e filmadora e todo material para filmagem, cedidas pela Abafilm de Fortaleza, vem ao sertão de Pernambuco, Águas Belas-Pe, procura o Deputado Estadual Aldalio Tenório (amigo de Lampião), e se aproxima do bando, de Março a Outubro de 1936. 

Ficou responsável pela filmagem verdadeira do rei Lampião, onde foi apreendida pelo então governo federal Getúlio Vargas, não tendo nenhum movimento comercial. 

Em Maio de 1938, é assassinado com 42 facadas no município de Itaiba-Pe, sabia demais!!!!! (Fonte: Frederico Pernambucano de Melo, escritor e cientista social.

Fonte: facebook

http://blogdomendesemendes.blogspot.com
http://jmpminhasimpleshistorias.blogspot.com 

3 comentários:

  1. Anônimo08:24:00

    Mendes amigo: O meu bom-dia
    Gostaria que você descobrisse através do historiador Frederico Pernambucano de Melo, ou outro pesquisador, qual a versão correta: Benjamim Abrahão chegou até Lampião através de uma carta escrita pelo Padre Cícero, ou através do Deputado Aldálio Tenório?
    Abraços,
    Antonio Oliveira - Serrinha

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  2. Grande pesquisador Antonio de Oliveira:

    É claro que é a minha opinião, acredito que o Padre Cícero não teve participação nenhuma com relação ao encontro de Benjamim Abraão nas caatingas com Lampião. Quando Benjamim Abraão foi filmar Lampião na caatinga foi em 1936. O Padre Cícero morreu em 20 de Julho de 1934, isto é 2 anos depois foi que Benjamim entrou nos cerrados para filmar o cangaceiro e seu grupo.
    Um site que eu não me lembro bem qual é, publicou o seguinte: Ao saber que Lampião estava de volta ao seu encontro, Padre Cícero teria dito: - “- Agora vem este para cá”, e disse em forma de repúdio.
    Padre Cícero tirou Luiz Padre e Sinhô Pereira do cangaço, e com certeza não daria carta ao Benjamim Abraão, pedindo a Lampião que o aceitasse em sua companhia para firmar desgraça.
    Na minha opinião, Padre Cícero não participou disto, era um religioso que os seus seguidores confiavam, e ele faleceu dois anos antes das filmagens.
    Nota: A minha opinião não tem nenhuma validade para a literatura cangaceira.
    Felicidade e paz.
    José Mendes Pereira
    Mossoró, terra de Santa Luzia
    Rio Grande do Norte

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  3. Anônimo10:10:00

    Pois é companheiro Mendes, embora - não me lembro em que artigo -, alguém revelava que Benjamim Abrahão conservou consigo uma carta do Padre Cícero mesmo depois de sua morte, para no momento oportuno procurar o Rei do Cangaço para sua famosa filmagem, tenho a mesma opinião que você, que não houve tal carta. Porém é uma opinião pessoal - sem nenhum valor oficial. O que acho é que, Lampião gostava de ser fotografado e, conheceu o Benjamim naquele encontro de 1926 em Juazeiro, e confiou nele, e pode ter havido uma mãozinha por parte de algum político que era amigo de Lampião, para que o Benjamim chegasse às caatingas para quele desejado encontro "cinematográfico".
    Grato Mendes,
    Antonio Oliveira

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