Por Alfredo
Bonessi
Maristela Mafuz e Alfredo Bonessi
O Chefe da Clã
dos Kennedy chega da Europa e a muito custo se torna embaixador dos EUA na
Inglaterra. A Segunda Guerra Mundial está em pleno vapor e as forças Alemãs
levam vantagens sobre as inglesas. Jonhn Kennedy – o
futuro presidente americano - é amigo de Hitler. Os Kennedys trocam
relações com o comando nazista – são simpáticos a eles.
O patriarca dos Kennedys, publicamente, manifesta a sua opinião de que a
Inglaterra não vencerá a Alemanha – esse fato gera um
protesto pelos ingleses junto aos EUA – o velho Kennedy
e todos os seus são obrigados a deixarem a Inglaterra e a retornarem para os
EUA.
Enquanto o
mundo luta na Europa os rapazes da família Kennedy tomam banho de piscina, ao
lado de moças ricas dos EUA. Um namoro com uma dessas moças ricas fica por
conta de Jonhn Kennedy – mulherengo –
namorador e muito doente da coluna, de constituição frágil por causa disso. Mas
o namoro não dá certo – Jonhn não é sério o suficiente
para ter um namoro sério.
Uma das irmãs
de Kennedy, na flor da idade, morre de doença fatal. O irmão mais velho de
Kennedy, comandando um bombardeio, explode com ele em pleno pacífico e
desaparece.
A Jonh,
Kennedy, como tenente da marinha, é dado o comando de uma fragata, com doze
homens. As 23 hs de uma noite fria e chuvosa, de mar agitado, um navio
enorme, inimigo, bate contra essa fragata e a põe ao fundo. Kennedy, a
nado, salva os doze homens. Com um desses homens feridos, sem poder se mexer, Kennedy
o leva mar a fora por 3 horas, nadando sem parar. Depois mais duas horas de nado
conduzindo esse ferido, e por fim mais três horas à deriva, quando chegam a uma
ilha, onde pedem socorro e um barco salva todos e os levam a terra firme.
Finda a
guerra, o Velho Kennedy pede ajuda da máfia para promover as campanhas do
filho, desde o senado até a presidência dos EUA – se
elege. De senador mais votado agora ele é o presidente da república e está
casado com Jackie.
Edgar Hoover,
chefe do FBI e homossexual enrustido, espalha por toda a casa branca microfones
e gravadores – bisbilhota tudo –
sabe de tudo. Ele é o porta voz da máfia junto aos kennedys –
ele está nas mãos da máfia que possui fotos comprometedoras dele durante uma
festa patrocinada por ela.
Jonh Kennedy
faz da casa branca um bordel – um puteiro. Hoover
alerta Kennedy sobre isso. O mulherio fica na piscina com Kennedy e a
farra é grande. Jackie descobre e ameaça se separar –
quer vir a público denunciar - entre em cena Hoover e o velho Kennedy que
em longas conversas a convence a ficar quieta: tudo em nome da democracia e para
o bem dos EUA. O casamento acaba ali – agora tudo é de
fachada entre ela e Jonh Kennedy.
Entra em cena
Marilyn Monroe – em princípio ela é amante do Kennedy
presidente; depois de Bob e depois dos dois. Ela começa a exigir e a chantagear
os dois homens. Entra em ação Hoover e a Mafia. San Giancana dá um
fim nela. Em uma noite os homens Giancana estão dentro do quarto dela, a
sujeitam e vão enfiando em seu anus potentes barbitúricos. No primeiro ela se
debate muito; no segundo também; no terceiro já está mais calma; fica calma; no
quarto está adormecendo; no quinto já está dopada e em sono profundo para nunca
mais acordar. Vinte minutos depois está morta.
Há ainda a
morte misteriosa de uma secretaria de Bob cujo carro cai em uma ponte e
ele escapa milagrosamente – a moça morre.
O primeiro
governo de Kennedy fica assim, até que surgem os tais mísseis de Cuba. Ele, que
é amigo pessoal de Nikita Kruchef, aproveita a situação para passar por herói
mais uma vez perante o mundo, faz de conta que expulsa os navios do amigo
de volta para a Rússia.
Em uma das
dezenas fracassadas tentativas para matar Fidel, comanda pessoalmente o ataque
a Cuba e fracassa – é um escândalo mundial.
De casamento
desgastado e para ludibriar a sociedade americana, que ele é bom moço, programa
uma viagem com Jackie a França. De Gaulle que não é bobo, trata o casal com
indiferença – é mais um escândalo mundial.
Bob é indicado
pelo irmão para secretário da justiça dos EUA – Hoover,
intervém - isso não é bom – isso é
preocupante !
O velho
Kennedy é chamado a intervir – não adianta. Bob é o
secretario de justiça e, apesar de ser amigo da máfia começa a dar duro nela.
Os mafiosos se agitam – reclamam –
Hoover apela, reúne a família. Pede a Bob que não faça isso, mas não adianta.
A cidade de Dallas,
no Texas, odeia Kennedy. Ele deseja visitar Dallas. Hoover o aconselha a não
ir. Ele insiste. Mas de carro fechado e blindado assegura Hoover ! – ele não ! – quero um carro aberto
em que eu possa acenar para a multidão e quero Jackie ao meu lado.
Lee Osvald
Foi um
fuzileiro americano e que possuía um fuzil em sua casa. Migrou para Cuba e
Fidel o enviou para a Rússia. Na Rússia os agentes russos não sabiam quais as
verdadeiras intenções de Osvald. Puseram ele em uma casa repleta de microfones
e ao lado dele uma mulher bonita e espiã para vigiar seus passos 24 horas. Ficaram
dois anos juntos e a mulher não aguentou mais Osvald. Chegou para os seus
chefes e afirmou que Osvald era um desleixado porcalhão, porque passava os dias
e as noites arrotando e peidando pela casa toda. Os agentes da escuta nunca
pegaram nada de Osvald e mandaram ele de volta para os EUA, onde foi trabalhar
em uma livraria de livros usados, e na companhia da dita Russa.
Sabendo em dia
anterior que a comitiva de Kennedy iria passar pela avenida, de fronte da
livraria, pegou uma carona com um vizinho e pôs no banco de trás do carro um
volume – perguntado por ele o que era, respondeu que
era um violino que levava para consertar.
Na livraria
subiu até um andar de cima e esperou a comitiva. Quando o carro de Kennedy
surgiu e entrou em mira, fez fogo. Deixou a arma e saiu porta afora, com a
mão na frente da cintura, empunhando um revolver.
A polícia é
chamada e aquele capitão que matara Bonnie e Clyede em anos anteriores, se
aproxima do local. Ouve testemunhas. Olhe para a janela aberta no andar de cima
da biblioteca. Corre para lá. Examina o local e encontra um fuzil encostado
junto a janela aberta – e pelo
chão inúmeras cápsulas deflagradas. Põe em chamada todos os funcionários da
biblioteca – todos estão lá, menos um: Osvald.
Imediatamente avisa todas as centrais de polícia e dá as características de
Osvald. Uma força tarefa vai até a casa de Osvald – a
mulher dele diz que ele possui um rifle que fica na garagem. Todos correm para
lá – a caixa está fazia. O policial pergunta: como é o
rifle. A esposa mostra uma foto de Osvald com o rifle. A polícia retorna até
onde está o capitão na biblioteca. A foto confirma a mesma arma.
Osvald anda às
pressas com a mão na arma. Um carro de polícia avista Osvald em atitude
suspeita. O policial para o carro e tenta interpelar Osvald, sem saber que ele
atirou em Kennedy. Osvald reage e atira no policial e o mata. Alguém viu.
Osvald dispara, entra em uma padaria, chega na porta em atitude suspeita e
depois dispara. O pessoal chega na porta e o acompanha de vista – ele entra no cinema.
Policiais se
aproximam do colega morto. Uma testemunha diz que o homem que fez aquilo
entrara na padaria. Chegando na padaria o pessoal orienta a polícia que o
homem entrou no cinema. A polícia cerca o cinema e invade a casa – Osvald é preso, não porque atirou em Kennedy, mas porque
atirou e matou um policial.
Na delegacia
as coisas se encaixam – Osvald nega tudo. Diz que não
possui arma nenhuma. É mostrada a foto dele com a arma. Ele se cala. Quando
Kennedy é dado como morto para o mundo todo e que Osvald é o autor da morte,
ele vibra e comemora, dá pulos com punho fechado e levantado. Nikita Kruchef – o amigo Russo de Kennedy, diz que não tem nada a ver com
aquilo e Fidel também.
Jack Rubi, um
mafioso e dono de um pequeno café, já pela manhã uma funcionaria dele pede
25 dólares para pagar um boleto bancário. Ele diz que não tem e sai para buscar
esse dinheiro. Ao passar por uma banca de revista lê os jornais do dia e fica
sabendo do feito de Osvald e que o mesmo está em uma delegacia perto dali e que
vai ser transferido para uma outra delegacia. Se desloca para lá e não consegue
entrar – está curioso e que ver Osvald sendo conduzido
em cana. Vai até a garagem da delegacia – não há
ninguém por perto – ele fica ali em pé, como não quer
nada.
O carro que
irá levar Osvald se aproxima da garagem, mas não consegue entrar porque é alto
demais e então estaciona fora da garagem, na rua. Osvald vem vindo conduzido a
braços pelos policiais. Quando se aproxima de Jackie Rubi, esse saca a arma e
atira na barriga de Osvald, que dá um grito de dor e é levado para o mesmo hospital
onde está o corpo de Kennedy passando por autópsia. Os médicos
examinam Osvald e o deixam morrer de dor, alegando que não podem fazer nada por
ele.
O mundo fica
em polvorosa. O caixão de Kennedy é embarcado em um avião da Força aérea.
Alguém se lembra que os EUA está sem presidente. Chegam
para Jonhson e dizem: o Sr é o presidente ! – ele: eu ?
– não ! – terá que prestar
juramento agora ! – mas tragam Jackie também, pede ele.
E ali mesmo, próximo ao caixão de Kennedy, e com Jackie, com a roupa
manchada de sangue, Jonhson presta o juramento de presidente dos EUA.
Dias depois,
após um cerimonial que envolveu todas as personalidades do mundo, Kennedy é
sepultado como herói americano. Em um simples cemitério da periferia de Dallas,
o corpo de Osvald é enterrado como indigente –
presentes apenas o coveiro e a sua mulher.
O fim de tudo
Dois anos
depois Jackie Rubi, o vingador de Kennedy morre na prisão de câncer no estômago
– ninguém chorou por isso.
Anos depois
Bob Kennedy é assassinado quando visitava uma lavanderia em um hotel. O velho
Kennedy, com esse choque derradeiro, perde a voz e fica em uma cadeira de
rodas, morrendo logo a seguir.
São 23 hs – San Giancana frita linguiças na cozinha. Um desconhecido
bate a porta. Ele abre, conversam. O estranho dá vários tiros na cara de San
Giancana, que fica caído na cozinha, em meio a uma enorme poça de sangue.
Hoover, que
cuidava da vida de todo mundo, não pode mais cuidar da sua, morrendo também.
Jackie
Kennedy, como senhora Onassis, morre de câncer mais tarde.
Resta um
senador dos Kennedys, que sofre também um sério derrame e fica incapacitante.
Temos ainda,
como herdeiro das tradições dos Kennedy, Jonh Kennedy –
filho do ex-presidente. Ele não é político, mas gosta de pilotar. Há uma festa
de família a uma hora de carro de onde ele está. Ele prefere pegar o
avião. É de tarde e o tempo fecha, chuva, granizo, tempestade. Ele se perde no
mar e morre em acidente.
O que
restou de tudo isso, é um nome que todo mundo sabe.
Alfredo
Bonessi
Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso
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