Por Colô
Do Arneiroz
Os pupilos do Cel. José Luís Alves Pequeno, José
Marrocos e Cícero Romão matriculam-se no Seminário da Prainha, Fortaleza,
diocese criada em 1854. Especulam-se dois motivos de sua expulsão do seminário.
A primeira hipótese teria sido por que José Marrocos, se negou, por humildade,
a receber a comunhão por não se achar digno de comungar o corpo de Cristo, e a
segunda teria sido bem virtude de o biografado ser filho do padre João Teles
Marrocos com uma cabocla escrava. De volta ao Cariri José Marrocos se torna um
ardoroso defensor dos milagres eucarísticos ocorridos a partir de 1889, além de
reivindicar maciçamente pela emancipação do distrito de Juazeiro. Com a chegada
de Dr. Floro Bartolomeu da Costa, em 1908, o mesmo se encarrega pela supremacia
das diligências politicas tanto quanto nas defesas religiosas de Padre Cicero.
Neste ínterim José Marrocos é afastado de seu primo, em virtude uma proteção
exacerbada de Dr. Floro para com o Padre Cicero.
Já residindo em Barbalha, onde
possuía uma escola particular José Marrocos não é convidado para a inauguração
de seu jornal O REBATE, um periódico em oposição ao jornal cratense, contrário
as reivindicações emancipacionistas. Ressentido, porém humilde o mesmo escreve
com pesar tal incongruência, mesmo assim, finaliza seu artigo com um viva ao
Juazeiro.
Acometido pela tuberculose, José Marrocos, com aspectos de boas
condições físicas, é tratado pelo médico Dr. Floro Bartolomeu da Costa o que
recai sobre o médico a acusação de um suposto envenenamento, pois seu paciente
morreria no dia seguinte, aos 10 de agosto de 1910.
Está sepultado no cemitério
anexo a Capela do Socorro, ao lado do túmulo do Beato José Lourenço.Prof. Lailson Gurgel Feitosa Araújo
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