Por José
Mendes Pereira
Parece que no
Brasil (exceto a bíblia) a literatura que é mais estudada é a cangaceira,
principalmente sobre o velho
guerreiro e sanguinário capitão
Lampião. Todos querem saber quem foi Lampião, o motivo de ter entrado para uma
vida de desgraça, sanguinária e de ter se tornado um homem infeliz, e o porquê de ser um homem privado de viver
no meio da sociedade onde por lá nasceu.
A comprovação de quererem saber o motivo da sua entrada no mundo do crime está no total de acessos nos blogs, nos sites, no facebook..., e que a cada dia mais gente procura entender a causa de muitos homens e mulheres terem se tornados marginais, quando antes eram pessoas que cumpriam as suas responsabilidades.
A comprovação de quererem saber o motivo da sua entrada no mundo do crime está no total de acessos nos blogs, nos sites, no facebook..., e que a cada dia mais gente procura entender a causa de muitos homens e mulheres terem se tornados marginais, quando antes eram pessoas que cumpriam as suas responsabilidades.
O pesquisador do cangaço Urbano Silva disse em:
- "que Lampião é o brasileiro mais biografado do país - mesmo tendo vivido por apenas 40 anos - e
atuado como líder do cangaço de 1922 a 1938, portanto 16 anos, é um tempo
relativamente curto para se tornar objeto de tantas pesquisas, literatura,
debates, documentários etc. Mas, gostem ou não, esse homem é a figura central
da historiografia do cangaço".
Quem estuda a
vida de Lampião fica se perguntando: Será que Lampião culpava a si mesmo pelas
suas desordens quando poderia ter evitado de ganhar o mundo do crime, ou culpava o José Saturnino e o José Lucena?
Será que ele se defendia dizendo que o único culpado das suas declinações na terra era Deus, por ter trazido ele ao mundo com desejo de derramar sangue para ver o líquido escarlate formando rios pelo chão?
Será que ele se defendia dizendo que o único culpado das suas declinações na terra era Deus, por ter trazido ele ao mundo com desejo de derramar sangue para ver o líquido escarlate formando rios pelo chão?
Será que ele dizia que se tivesse
feito a si mesmo não seria o que ele se tornou?
Será que nas suas orações (assim gravou na caatinga o
libanês Benjamin Abraão) ele pedia a Deus que mudasse a sua vida para ser um
homem do bem?
Aí ficam perguntas sem respostas.
Amigo leitor, chamo a sua atenção para não usar este material na literatura lampiônica porque ele não tem nenhum valor para o tema. O que eu escrevi são apenas as minhas inquietações assim dizia o caipira escritor de Poço Redondo Alcino Alves Costa .
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário