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quinta-feira, 19 de setembro de 2019

O ESTUDO DO CANGAÇO A CADA DIA APARECEM MAIS SEGUIDORES.

Por José Mendes Pereira

Parece que no Brasil (exceto a bíblia) a literatura que é mais estudada é a cangaceira, principalmente sobre o velho  guerreiro  e sanguinário capitão Lampião. Todos querem saber quem foi Lampião, o motivo de ter entrado para uma vida de desgraça, sanguinária e de ter se tornado um homem infeliz, e o porquê de ser  um homem privado de viver no meio da sociedade onde por lá nasceu. 

A comprovação de quererem saber o motivo da sua entrada no mundo do crime está no total de acessos nos blogs, nos sites, no facebook..., e que a cada dia mais gente procura entender a causa de muitos homens e mulheres terem se tornados marginais, quando antes eram pessoas que cumpriam as suas responsabilidades.

O pesquisador do cangaço Urbano Silva disse em: 


- "que Lampião é o brasileiro mais biografado do país - mesmo tendo vivido por apenas 40 anos - e atuado como líder do cangaço de 1922 a 1938, portanto 16 anos, é um tempo relativamente curto para se tornar objeto de tantas pesquisas, literatura, debates, documentários etc. Mas, gostem ou não, esse homem é a figura central da historiografia do cangaço". 

Quem estuda a vida de Lampião fica se perguntando: Será que Lampião culpava a si mesmo pelas suas desordens quando poderia ter evitado de ganhar o mundo do crime, ou culpava o José Saturnino e o José Lucena? 

Será que ele se defendia dizendo que o único culpado das suas declinações na terra era Deus, por ter trazido ele ao mundo com desejo de derramar sangue para ver o líquido escarlate formando rios pelo chão? 

Será que ele dizia que se tivesse feito a si mesmo não seria o que ele se tornou? 


Será que nas  suas orações (assim gravou na caatinga o libanês Benjamin Abraão) ele pedia a Deus que mudasse a sua vida para ser um homem do bem?

Aí ficam perguntas sem respostas.

Amigo leitor, chamo a sua atenção para não usar este material na literatura lampiônica porque ele não tem nenhum valor para o tema. O que eu escrevi são apenas as minhas inquietações assim dizia   o caipira escritor de Poço Redondo Alcino Alves Costa  .

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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